Negócios

TAP deve dar preferência de parceria com Azul, em vez de Gol

Desde novembro de 2014, a Gol tem voos compartilhados com a TAP e ainda fez acordo entre os programas de milhagem das duas empresas


	Embora parceira de longa data da TAP, a Gol não terá preferência dos novos sócios para futuras parcerias
 (Eric Piermont/Reuters)

Embora parceira de longa data da TAP, a Gol não terá preferência dos novos sócios para futuras parcerias (Eric Piermont/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 12h12.

Lisboa - Rival da Azul no Brasil, a Gol pode continuar como parceira da portuguesa TAP, caso a empresa de David Neeleman no Brasil não consiga atender as necessidades da aérea europeia, informou o próprio empresário e novo sócio da TAP.

Neeleman reconheceu o papel da Gol em alimentar voos da portuguesa que saem do Brasil rumo à Europa, mas ressaltou que os novos sócios darão preferência à Azul, companhia fundada por ele.

"A Gol dá alimentação para a TAP. E, se eles puderem fazer alguma alimentação que a Azul não possa, vamos continuar. Mas claro que daremos preferência para a Azul", disse.

Desde novembro de 2014, a Gol tem voos compartilhados com a TAP e ainda fez acordo entre os programas de milhagem das duas empresas, o brasileiro Smiles e o português Victoria.

Neeleman ressaltou que, apesar de dar preferência para a Azul, o relacionamento comercial entre as duas empresas "será dentro do padrão da indústria". "Se pagar para a Azul, vai ser balanceado. Não posso dar vantagem para um ou para outro. Temos acionistas diferentes. Tem de ser o que é melhor para a TAP e para a Azul", disse.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoAzulcompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasEmpresas portuguesasGol Linhas AéreasServiçosSetor de transporteTAP

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia