TAM estima alta de até 18% na demanda doméstica em 2011
A expectativa para o crescimento da demanda doméstica da companhia aérea líder no país ficou acima das estimativas da rival mais próxima Gol
Da Redação
Publicado em 25 de janeiro de 2011 às 10h01.
São Paulo - A companhia aérea TAM anunciou nesta terça-feira que espera um crescimento da demanda do mercado doméstico de entre 15 e 18 por cento em 2011, numa desaceleração depois da expansão de 23,5 por cento de 2010.
A expectativa para o crescimento da demanda doméstica da companhia aérea líder no país ficou acima das estimativas da rival mais próxima Gol, que no início do mês previu alta de 10 a 15 por cento este ano.
A TAM informou ainda que espera que a taxa de ocupação de passageiros de suas aeronaves fique entre 73 e 75 por cento este ano, perto das estimativas da Gol, que prevê ocupação de cerca de 70 por cento dos assentos de suas aeronaves em 2011.
"Em 2011 a demanda deverá continuar aquecida, sendo impulsionada tanto por passageiros viajantes a negócios, quanto por viajantes a lazer. Como resultado da combinação do crescimento do PIB e aumento de novos passageiros, estimamos que a demanda do mercado doméstico irá crescer entre 15 e 18 por cento", afirma a TAM em comunicado ao mercado.
A empresa não fez estimativas precisas para yield médio, um importante indicador que mede preços cobrados por passagens aéreas. Mas afirmou que a combinação de maior volume de passageiros fora dos horários de pico e maiores taxas de ocupação de aeronaves "faz com que acreditemos que a recuperação dos yields coexistirá com aumentos expressivos de demanda".
Em termos de oferta, a TAM prevê ampliar o número de assentos em 2011 em 10 a 13 por cento, adicionando 7 aviões à frota e duas novas frequências no mercado internacional.
O custo medido pelo medidor "Cask", relacionado à oferta de lugares nos aviões, cairá 5 por cento em 2011 sobre 2010, sem considerar despesas com combustível, espera a TAM.
A companhia aérea estima que o preço médio do barril do petróleo WTI em 2011 será de 93 dólares o barril, acima da cotação desta terça-feira, na casa dos 86 dólares.