Suzano tem prejuízo de R$ 362 milhões no 3º trimestre
Com resultado, companhia de pepal reverte o lucro R$ 43 milhões de um ano antes
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2014 às 20h27.
São Paulo/Rio de Janeiro - A Suzano Papel e Celulose divulgou nesta quinta-feira prejuízo de 362 milhões de reais no terceiro trimestre, frente a lucro líquido de 43 milhões de reais um ano antes, num resultado prejudicado pela forte depreciação do real frente ao dólar que ofuscou a forte alta da produção e venda de celulose.
O prejuízo já era aguardado pelo mercado, mas veio acima da expectativa média de analistas em pesquisa da Reuters, que via prejuízo de 293 milhões de reais no período.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 615 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 22,3 por cento na comparação anual, e em linha com a expectativa de analistas, de 610 milhões.
O resultado financeiro da companhia ficou negativo em 838 milhões de reais, afetado negativamente em 564,8 milhões de reais no trimestre relativos à variação da taxa de câmbio de 11,3 por cento sobre a exposição do balanço da empresa entre a abertura e o fechamento do trimestre.
"Como parte importante da dívida é em dólar, a variação de 25 centavos no período teve impacto de cerca de 600 milhões de reais", explicou o presidente da empresa, Walter Schalka. "Mas ao longo do tempo, o real desvalorizado é melhor para a companhia, para as exportações."
As vendas de celulose de mercado da empresa subiram 78,7 por cento para 860 mil toneladas nos três meses finalizados em setembro, ante mesmo período do ano passado, sendo que os principais destinos das vendas foram para Ásia (45,2 por cento), Europa (29 por cento) e Brasil (15,1 por cento).
Já a produção de celulose de mercado subiu 62,6 por cento, a 804 mil toneladas, impulsionada pela produção na Unidade Imperatriz.
"Tivemos recorde de produção e de vendas", disse o executivo. "A fábrica de Imperatriz (MA) vem aumentando os volumes de produção trimestre a trimestre", completou.
No terceiro trimestre, as vendas de papel caíram 1,4 por cento, a 340 mil toneladas, e a produção aumentou 4,8 por cento, a 328 mil toneladas.
A companhia registrou receita líquida total de 1,979 bilhão de reais, alta de 30,2 por cento.
As despesas operacionais da companhia subiram 5,3 por cento, a 164 milhões de reais, reflexo do aumento do volume de vendas no período.
Para o período de outubro a dezembro, Schalka é otimista. "Sazonalmente, o quarto trimestre é o melhor da companhia em termos de volume", disse, explicando que, no mercado de celulose, o período é posterior às férias de verão na Europa, quando o consumo é retomado.
Texto atualizado às 21h26min do mesmo dia, para adicionar mais informações.
São Paulo/Rio de Janeiro - A Suzano Papel e Celulose divulgou nesta quinta-feira prejuízo de 362 milhões de reais no terceiro trimestre, frente a lucro líquido de 43 milhões de reais um ano antes, num resultado prejudicado pela forte depreciação do real frente ao dólar que ofuscou a forte alta da produção e venda de celulose.
O prejuízo já era aguardado pelo mercado, mas veio acima da expectativa média de analistas em pesquisa da Reuters, que via prejuízo de 293 milhões de reais no período.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 615 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 22,3 por cento na comparação anual, e em linha com a expectativa de analistas, de 610 milhões.
O resultado financeiro da companhia ficou negativo em 838 milhões de reais, afetado negativamente em 564,8 milhões de reais no trimestre relativos à variação da taxa de câmbio de 11,3 por cento sobre a exposição do balanço da empresa entre a abertura e o fechamento do trimestre.
"Como parte importante da dívida é em dólar, a variação de 25 centavos no período teve impacto de cerca de 600 milhões de reais", explicou o presidente da empresa, Walter Schalka. "Mas ao longo do tempo, o real desvalorizado é melhor para a companhia, para as exportações."
As vendas de celulose de mercado da empresa subiram 78,7 por cento para 860 mil toneladas nos três meses finalizados em setembro, ante mesmo período do ano passado, sendo que os principais destinos das vendas foram para Ásia (45,2 por cento), Europa (29 por cento) e Brasil (15,1 por cento).
Já a produção de celulose de mercado subiu 62,6 por cento, a 804 mil toneladas, impulsionada pela produção na Unidade Imperatriz.
"Tivemos recorde de produção e de vendas", disse o executivo. "A fábrica de Imperatriz (MA) vem aumentando os volumes de produção trimestre a trimestre", completou.
No terceiro trimestre, as vendas de papel caíram 1,4 por cento, a 340 mil toneladas, e a produção aumentou 4,8 por cento, a 328 mil toneladas.
A companhia registrou receita líquida total de 1,979 bilhão de reais, alta de 30,2 por cento.
As despesas operacionais da companhia subiram 5,3 por cento, a 164 milhões de reais, reflexo do aumento do volume de vendas no período.
Para o período de outubro a dezembro, Schalka é otimista. "Sazonalmente, o quarto trimestre é o melhor da companhia em termos de volume", disse, explicando que, no mercado de celulose, o período é posterior às férias de verão na Europa, quando o consumo é retomado.
Texto atualizado às 21h26min do mesmo dia, para adicionar mais informações.