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Suíça: proposta exige mais fundos próprios a UBS e Crédit Suisse

Governo quer que bancos tenha pelo menos 10% de fundos próprios em caixa, taxa maior que o exigido no acordo de Basiléia III

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O UBS e o Crédit Suisse são os dois maiores bancos da Suíça (AFP/Fabrice Coffrini/AFP Photo)

O UBS e o Crédit Suisse são os dois maiores bancos da Suíça (AFP/Fabrice Coffrini/AFP Photo)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010, 03h41.

Berna - A Suíça anunciou nesta segunda-feira sua intenção de encurtar as rédeas dos dois grandes bancos UBS e Credit Suisse, exigindo mais fundos próprios que os estabelecidos nos acordos internacionais de Basileia III para prevenir novas crises em um setor vital para sua economia.

Uma comissão de especialistas, composta por representantes do Banco Central suíço, pelo regulador dos mercados financeiros e pelos dois principais estabelecimentos bancários suíços, propôs em seu relatório entregue ao governo aumentar as exigências mínimas de fundos próprios a 19% dos ativos, incluindo 10% de fundos próprios.

Berna propõe-se a reforçar o arsenal preventivo previsto nos acordos de Basileia III, assinados em setembro e que aumentaram a necessidade de caixa dos bancos (reservas mínimas de dinheiro em efetivo que devem ser mantidos em caixa).

Os reguladores internacionais elevaram as exigências de fundos próprios a uma porcentagem de 7%, composta por uma base de 4,5% à qual se adiciona um amortizador de 2,5%.

Nas propostas das autoridades suíças, os especialistas aumentam este colchão de liquidez para 5,5%, ou seja, um total de 10% de fundos próprios de grande qualidade.

Os suíços também recorrem aos títulos conversíveis em ação em caso de crise, e recomendam que UBS e Credit Suisse tenham uma proporção mínima total de 9%. Esses títulos podem ser convertidos quando os fundos próprios caírem abaixo de determinada quantidade.

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