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Statoil adia projeto de US$15,5 bi devido a impostos

Segundo comunicado, norueguesa adiou projeto no Ártico após uma recente mudança fiscal e às incertezas sobre a estimativa de recursos

Escritória da Statoil em Stavanger: projeto de Castberg era o maior plano da companhia no Ártico norueguês (Kent Skibstad/NTB Scanpix/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 08h24.

Oslo - A norueguesa Statoil adiou o projeto Johan Castberg no Mar de Barents, no Ártico, devido a uma recente mudança fiscal promovida pelo governo da Noruega e às incertezas sobre a estimativa de recursos, informou a companhia na quarta-feira.

O projeto de Castberg, cujo custo era anteriormente estimado em até 90 bilhões de coroas (15,5 bilhões de dólares) e tinha início planejado até o final de 2018, era o maior plano da Statoil no Ártico norueguês. A empresa esperava criar um enorme centro de petróleo no extremo norte da Europa para acomodar a descoberta e outras futuras.

"O governo norueguês recentemente propôs uma elevação no sistema tributário de petróleo, o que reduz a atratividade dos projetos futuros, especialmente em campos marginais e em campos que exigem nova infraestrutura", disse o chefe de desenvolvimento da Statoil para a Noruega, Oeystein Michelsen.

"Isso tornou necessário rever o projeto Johan Castberg", disse Michelsen, em um comunicado.

O governo norueguês tem sido criticado por empresas de energia nos últimos meses por causa do novo imposto sobre o petróleo e um aumento de tarifa para o transporte de gás canalizado.

Empresas de energia argumentam que as mudanças fazem Noruega menos atraente para investimento, mas até quarta-feira, nenhum grande projeto tinha sido adiado.

O projeto de Johan Castberg tem estimativa de reservas de 400 a 600 milhões de barris de petróleo equivalente e a Statoil tem 50 por cento de participação, com ENI detendo 30 por cento e a holding estatal Petoro possuindo o restante.

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O projeto de Castberg, cujo custo era anteriormente estimado em até 90 bilhões de coroas (15,5 bilhões de dólares) e tinha início planejado até o final de 2018, era o maior plano da Statoil no Ártico norueguês. A empresa esperava criar um enorme centro de petróleo no extremo norte da Europa para acomodar a descoberta e outras futuras.

"O governo norueguês recentemente propôs uma elevação no sistema tributário de petróleo, o que reduz a atratividade dos projetos futuros, especialmente em campos marginais e em campos que exigem nova infraestrutura", disse o chefe de desenvolvimento da Statoil para a Noruega, Oeystein Michelsen.

"Isso tornou necessário rever o projeto Johan Castberg", disse Michelsen, em um comunicado.

O governo norueguês tem sido criticado por empresas de energia nos últimos meses por causa do novo imposto sobre o petróleo e um aumento de tarifa para o transporte de gás canalizado.

Empresas de energia argumentam que as mudanças fazem Noruega menos atraente para investimento, mas até quarta-feira, nenhum grande projeto tinha sido adiado.

O projeto de Johan Castberg tem estimativa de reservas de 400 a 600 milhões de barris de petróleo equivalente e a Statoil tem 50 por cento de participação, com ENI detendo 30 por cento e a holding estatal Petoro possuindo o restante.

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