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Starbucks usa copo para mandar mensagem sobre abismo fiscal

Empresa usará seus copos de café para dizer a parlamentares que cheguem a um acordo a fim de evitar o "abismo fiscal"


	Presidente-executivo da empresa está pedindo aos funcionários de quase 120 Starbucks na região de Washington para escreverem "come together" (unam-se) nos copos dos clientes
 (Chris Helgren/Reuters)

Presidente-executivo da empresa está pedindo aos funcionários de quase 120 Starbucks na região de Washington para escreverem "come together" (unam-se) nos copos dos clientes (Chris Helgren/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 08h57.

A empresa Starbucks usará seus copos de café para dizer a parlamentares norte-americanos que cheguem a um acordo a fim de evitar o "abismo fiscal", que provocaria o aumento de impostos e cortes de gastos que entrariam em vigor automaticamente no começo do ano.

O presidente-executivo da empresa, Howard Schultz, está pedindo aos funcionários de quase 120 Starbucks na região de Washington para escreverem "come together" (unam-se) nos copos dos clientes na quinta e sexta-feira, enquanto o presidente Barack Obama e senadores voltam ao trabalho para tentar retomar as negociações sobre o abismo fiscal, que fracassaram antes do feriado do Natal.

A campanha pretende enviar uma mensagem aos políticos, que estão profundamente divididos, e serve como um alerta da população nos dias que antecedem ao prazo final, em 1o de janeiro, para entregar um plano a fim de evitar uma brusca redução nos gastos e aumento de impostos que podem lançar os EUA de volta à recessão.

"Estamos prestando atenção, estamos muito desapontados com o que está acontecendo e merecemos coisa melhor", disse Schultz à Reuters em uma entrevista por telefone.

A empresa Starbucks está planejando ampliar a sua mensagem "come together" por meio de novas e antigas mídias, incluindo posts no twitter e Facebook, cobertura nos sites de notícias locais do AOL e propagandas nos jornais The Washington Post e The New York Times.

"Se (as conversas) não progredirem, faremos isto muito maior", disse Schultz sobre a campanha.

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