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SouthRock faz oferta por fatia do Eataly, dizem fontes

A SouthRock Capital ofereceu cerca de R$ 220 milhões para adquirir uma participação no Grupo St. Marche, de capital fechado

Eataly: o St. Marche tem 40% do Eataly, de capital fechado, no Brasil (Divulgação)

Eataly: o St. Marche tem 40% do Eataly, de capital fechado, no Brasil (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 16h04.

Última atualização em 23 de julho de 2018 às 11h06.

A SouthRock Capital, empresa de private equity com sede em São Paulo fundada no ano passado, ofereceu cerca de R$ 220 milhões (US$ 67 milhões) para adquirir uma participação no Grupo St. Marche, de capital fechado, que é um dos sócios do Eataly no Brasil, segundo duas pessoas familiarizadas com a oferta.

A empresa pagaria em dinheiro e receberia uma nota conversível em ações da St. Marche em três anos, segundo uma das pessoas, que pediu anonimato porque as discussões são privadas.

A pessoa disse que a SouthRock poderia deter fatia superior a 50 por cento, dependendo do desempenho do St. Marche, que opera 20 lojas no estado de São Paulo, a região mais rica do Brasil.

O St. Marche tem 40 por cento do Eataly, de capital fechado, no Brasil.

O grupo pretende vender uma fatia de sua participação para reduzir o endividamento e garantir a expansão da rede, disseram as pessoas.

O Eataly tem uma loja em São Paulo e suas unidades internacionais operam em grandes cidades, como Nova York e Tóquio.

As atividades de fusões e aquisições no Brasil caíram 30 por cento neste ano, prolongando uma queda de vários anos em meio à pior recessão em décadas.

Os fundos de private equity focados na América Latina podem agora estar em posição para começar a comprar ativos que ficaram mais baratos por causa da crise, especialmente depois dos sinais de que a moeda pode ter chegado ao fundo do poço.

A SouthRock também ofereceu comprar participações no St. Marche diretamente de minoritários, disse a pessoa.

O fundo de private equity foi fundado por Kenneth Pope, que anteriormente era chefe da Laço Management, gestora de ativos brasileira que é a maior investidora individual no St. Marche, com uma participação de 30 por cento.

SouthRock e St. Marche não quiseram comentar.

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