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Sony fechará fábrica de smartphones na China para cortar custos

Empresa afirmou que a produção vai parar até o final do mês, sem dizer quantos empregos seriam afetados pela decisão

Sony: gigante de tecnologia disse que a guerra comercial entre chineses e americanos não influenciou na decisão (Toru Hanai/Reuters)

Sony: gigante de tecnologia disse que a guerra comercial entre chineses e americanos não influenciou na decisão (Toru Hanai/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de março de 2019 às 11h23.

Pequim e Tóquio — A Sony está fechando sua fábrica de smartphones em Pequim, disse um porta-voz nesta quinta-feira, 28, num momento em que a gigante japonesa de eletrônicos reduz custos em uma tentativa de tornar o negócio de celulares, que está perdendo dinheiro, rentável a partir do próximo ano.

A operação é um dos poucos pontos fracos da Sony e está enfrentando uma perda de 95 bilhões de ienes (863 milhões de dólares) para o ano fiscal que se encerra este mês.

O porta-voz disse que a decisão de fechar a fábrica não está relacionada às tensões comerciais entre Estados Unidos e China. A produção vai parar até o final do mês, acrescentou ele, sem dizer quantos empregos seriam afetados pela decisão.

Após o fechamento, a Sony só fabricará smartphones em uma fábrica na Tailândia, mas continuará terceirizando parte da produção para fabricantes contratados, disse o porta-voz, que não quis se identificar.

Alguns analistas afirmaram que a Sony deveria vender o negócio de smartphones devido à forte competição de preços com rivais asiáticos. A empresa tem uma participação de mercado global de menos de 1 por cento, embarcando apenas 6,5 milhões de aparelhos neste ano financeiro, principalmente para o Japão e a Europa.

Mas a Sony disse que não tem intenção de vender, já que espera que os smartphones sejam uma parte central das redes sem fio de quinta geração, onde carros e vários dispositivos podem ser conectados. O objetivo é tornar o negócio lucrativo no ano fiscal que se inicia em abril de 2020.

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