Sodexo "exporta" vale-refeição do Brasil para Europa
A multinacional vai testar se um produto que faz tanto sucesso no Brasil pode ser expandido para mercados com cultura completamente diferente
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2013 às 10h15.
São Paulo - O Brasil é o mercado número um em crescimento para a multinacional francesa Sodexo , empresa que ganhou corpo no País após comprar as rivais VR, em 2007, e Puras, em 2011.
A cultura dos vales - refeição, alimentação, cultura e transporte, entre outros - se expandiu no País por causa dos encargos trabalhistas, que encarecem os aumentos de salário. Agora, a Sodexo tenta expandir essa criação exclusivamente brasileira para o mercado Europeu.
O presidente mundial da Sodexo, Michel Landel, disse que os primeiros testes com o vale-refeição no velho continente começaram pela Bélgica. A multinacional quer saber se um produto que faz tanto sucesso no Brasil pode ser expandido para mercados com cultura completamente diferente.
O ânimo com o segmento tem razão de ser: no Brasil, o segmento de benefícios cresce mais de 20% ao ano, enquanto o segmento de restaurantes coletivos avança cerca de 10%.
Os vales distribuídos em cartões fazem parte da estratégia da empresa de reduzir sua dependência do negócio de restaurantes, que ainda concentra a maior parte de seu faturamento mundial, que chegou a 18,2 bilhões no ano passado. A empresa administra mais de 34 mil restaurantes ao redor do mundo.
O Brasil é o quarto mercado em geração de receitas para a Sodexo, atrás de Estados Unidos, França e Reino Unido. Acho que, em breve, o País vai tomar o terceiro lugar, afirmou o executivo.
Para se manter relevante no mercado brasileiro, a empresa já percebeu que terá de seguir inovando no segmento de cartões de benefícios. Além dos vales refeição e alimentação, a empresa já popularizou cartões para compras e para atrações culturais, como teatro e cinema.
Queremos ajudar na qualidade de vida do funcionário, pois a retenção de talentos é uma preocupação de empresas em todos os nossos mercados, disse Landel.
Entre as novidades mais recentes da companhia para as empresas estão o vale-táxi e o vale-carro. O primeiro pode ser uma maneira de a empresa definir os gastos de cada funcionário com táxi, enquanto o segundo é um benefício que o funcionário pode usar para serviços de manutenção, lavagem, pedágio ou pagamento de estacionamento para automóveis.
É uma forma de a companhia unificar as despesas que o funcionário eventualmente tiver com o uso de seu carro pessoal em horário de trabalho.
Embora ajudem a compor os pacotes de retenção das empresas, especialistas em recursos humanos dizem que os benefícios só seguram funcionários mais jovens ou que ocupam cargos intermediários.
Dependendo da remuneração, a pessoa vai fazer as contas e pesar como um benefício alivia seu orçamento, diz Patricia Epperlein, sócia-presidente da consultoria Mariaca. Mas um executivo sequer menciona isso. Ele está muito mais interessado no bônus e no pacote em ações.
Ao definir o cardápio de benefícios, as empresas precisam ter em mente seu público-alvo. Ao oferecer o vale-cultura, por exemplo, é necessário pesar se os funcionários vão utilizar aquele benefício.
É por isso que muitas empresas hoje oferecem um pacote flexível, em que o próprio funcionário divide o valor do jeito que acha mais conveniente, explica Patricia.
São Paulo - O Brasil é o mercado número um em crescimento para a multinacional francesa Sodexo , empresa que ganhou corpo no País após comprar as rivais VR, em 2007, e Puras, em 2011.
A cultura dos vales - refeição, alimentação, cultura e transporte, entre outros - se expandiu no País por causa dos encargos trabalhistas, que encarecem os aumentos de salário. Agora, a Sodexo tenta expandir essa criação exclusivamente brasileira para o mercado Europeu.
O presidente mundial da Sodexo, Michel Landel, disse que os primeiros testes com o vale-refeição no velho continente começaram pela Bélgica. A multinacional quer saber se um produto que faz tanto sucesso no Brasil pode ser expandido para mercados com cultura completamente diferente.
O ânimo com o segmento tem razão de ser: no Brasil, o segmento de benefícios cresce mais de 20% ao ano, enquanto o segmento de restaurantes coletivos avança cerca de 10%.
Os vales distribuídos em cartões fazem parte da estratégia da empresa de reduzir sua dependência do negócio de restaurantes, que ainda concentra a maior parte de seu faturamento mundial, que chegou a 18,2 bilhões no ano passado. A empresa administra mais de 34 mil restaurantes ao redor do mundo.
O Brasil é o quarto mercado em geração de receitas para a Sodexo, atrás de Estados Unidos, França e Reino Unido. Acho que, em breve, o País vai tomar o terceiro lugar, afirmou o executivo.
Para se manter relevante no mercado brasileiro, a empresa já percebeu que terá de seguir inovando no segmento de cartões de benefícios. Além dos vales refeição e alimentação, a empresa já popularizou cartões para compras e para atrações culturais, como teatro e cinema.
Queremos ajudar na qualidade de vida do funcionário, pois a retenção de talentos é uma preocupação de empresas em todos os nossos mercados, disse Landel.
Entre as novidades mais recentes da companhia para as empresas estão o vale-táxi e o vale-carro. O primeiro pode ser uma maneira de a empresa definir os gastos de cada funcionário com táxi, enquanto o segundo é um benefício que o funcionário pode usar para serviços de manutenção, lavagem, pedágio ou pagamento de estacionamento para automóveis.
É uma forma de a companhia unificar as despesas que o funcionário eventualmente tiver com o uso de seu carro pessoal em horário de trabalho.
Embora ajudem a compor os pacotes de retenção das empresas, especialistas em recursos humanos dizem que os benefícios só seguram funcionários mais jovens ou que ocupam cargos intermediários.
Dependendo da remuneração, a pessoa vai fazer as contas e pesar como um benefício alivia seu orçamento, diz Patricia Epperlein, sócia-presidente da consultoria Mariaca. Mas um executivo sequer menciona isso. Ele está muito mais interessado no bônus e no pacote em ações.
Ao definir o cardápio de benefícios, as empresas precisam ter em mente seu público-alvo. Ao oferecer o vale-cultura, por exemplo, é necessário pesar se os funcionários vão utilizar aquele benefício.
É por isso que muitas empresas hoje oferecem um pacote flexível, em que o próprio funcionário divide o valor do jeito que acha mais conveniente, explica Patricia.