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Sindicato fará manifestação contra demissões na GM

Protesto, que deve reunir trabalhadores demitidos do setor MVA (Montagem de Veículos Automotores), onde era produzido o carro modelo Classic

Funcionário trabalha na linha de montagem da fábrica da General Motors (GM) em São Caetano do Sul, em São Paulo (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 17h17.

São Paulo - O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos está organizando uma manifestação para esta sexta-feira, 10, às 15h, em frente à sede da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e do Emprego, no centro da capital paulista. O protesto, que deve reunir trabalhadores demitidos pela General Motors ( GM ) e membros de outras centrais sindicais convidadas pela CSP-Conlutas, antecederá a reunião que a diretoria do sindicato fará também nesta sexta-feira com integrantes da GM, para discutir sobre as demissões anunciadas em dezembro pela montadora.

No dia 28 de dezembro, a GM encerrou as atividades do setor MVA (Montagem de Veículos Automotores), onde era produzido o carro modelo Classic e enviou cartas de demissão a centenas de trabalhadores. Desde então, o sindicato vem realizando atividades para pressionar a empresa a suspender as demissões.

Na semana passada, ao deixar a reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o diretor de assuntos institucionais da GM, Luiz Moan, disse que a empresa desligou 1.053 trabalhadores da área de montagem e de manuseio da sua unidade fabril de São José dos Campos. Ele afirmou ainda ter informado o ministro do Trabalho, Manoel Dias, de que não há "a menor possibilidade de reversão" das demissões.

O processo de demissão na fábrica de São José dos Campos, relacionada com o fim da produção do veículo Classic, constava em acordo assinado com o sindicato em janeiro de 2013, lembrou o Executivo. Procurada, a assessoria da montadora afirmou que não fará novos comentários a respeito dos questionamentos dos trabalhadores.

Nesta quarta-feira, os trabalhadores realizaram uma assembleia e decidiram manter "a luta" par tentar reverter a decisão. Um grupo de funcionários e sindicalistas participou de uma reunião com o prefeito em exercício de São José, Itamar Coppio (PMDB), que prometeu tentar intervir para tentar pressionar a GM.

De acordo com a assessoria da prefeitura, Coppio ofereceu recursos do município para investir na requalificação dos profissionais, caso as demissões sejam mesmo mantidas. Além disso, a prefeitura lembrou aos trabalhadores a existência de uma lei municipal, aprovada no ano passado, que prevê a isenção de pagamento de IPTU para desempregados.

Conciliação

O imbróglio envolvendo trabalhadores e a montadora terá mais um capítulo prevista na semana que vem, quando está marcada uma audiência de conciliação convocada pelo Tribunal Regional do Trabalho - 15ª. Região, em Campinas. A audiência está marcada para o dia 14, às 14h. "Vamos lutar na justiça e nas ruas para pressionar a empresa a suspender as demissões", afirma o presidente do Sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.

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São Paulo - O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos está organizando uma manifestação para esta sexta-feira, 10, às 15h, em frente à sede da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e do Emprego, no centro da capital paulista. O protesto, que deve reunir trabalhadores demitidos pela General Motors ( GM ) e membros de outras centrais sindicais convidadas pela CSP-Conlutas, antecederá a reunião que a diretoria do sindicato fará também nesta sexta-feira com integrantes da GM, para discutir sobre as demissões anunciadas em dezembro pela montadora.

No dia 28 de dezembro, a GM encerrou as atividades do setor MVA (Montagem de Veículos Automotores), onde era produzido o carro modelo Classic e enviou cartas de demissão a centenas de trabalhadores. Desde então, o sindicato vem realizando atividades para pressionar a empresa a suspender as demissões.

Na semana passada, ao deixar a reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o diretor de assuntos institucionais da GM, Luiz Moan, disse que a empresa desligou 1.053 trabalhadores da área de montagem e de manuseio da sua unidade fabril de São José dos Campos. Ele afirmou ainda ter informado o ministro do Trabalho, Manoel Dias, de que não há "a menor possibilidade de reversão" das demissões.

O processo de demissão na fábrica de São José dos Campos, relacionada com o fim da produção do veículo Classic, constava em acordo assinado com o sindicato em janeiro de 2013, lembrou o Executivo. Procurada, a assessoria da montadora afirmou que não fará novos comentários a respeito dos questionamentos dos trabalhadores.

Nesta quarta-feira, os trabalhadores realizaram uma assembleia e decidiram manter "a luta" par tentar reverter a decisão. Um grupo de funcionários e sindicalistas participou de uma reunião com o prefeito em exercício de São José, Itamar Coppio (PMDB), que prometeu tentar intervir para tentar pressionar a GM.

De acordo com a assessoria da prefeitura, Coppio ofereceu recursos do município para investir na requalificação dos profissionais, caso as demissões sejam mesmo mantidas. Além disso, a prefeitura lembrou aos trabalhadores a existência de uma lei municipal, aprovada no ano passado, que prevê a isenção de pagamento de IPTU para desempregados.

Conciliação

O imbróglio envolvendo trabalhadores e a montadora terá mais um capítulo prevista na semana que vem, quando está marcada uma audiência de conciliação convocada pelo Tribunal Regional do Trabalho - 15ª. Região, em Campinas. A audiência está marcada para o dia 14, às 14h. "Vamos lutar na justiça e nas ruas para pressionar a empresa a suspender as demissões", afirma o presidente do Sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.

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