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Siderúrgicas estimam produção 5,8% maior no Brasil em 2013

Produção de aço deve totalizar 36,5 milhões de toneladas, numa recuperação ante o recuo de 1,5 % sofrido em 2012, informou o Instituto Aço Brasil (IABr)

No primeiro trimestre, a produção brasileira de aço recuou 4,3 % na comparação anual, enquanto as vendas cresceram 1 % (Agência Vale)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 17h01.

Rio de Janeiro - A produção de aço bruto no Brasil deve crescer de 5,8 % em 2013, totalizando 36,5 milhões de toneladas, numa recuperação ante o recuo de 1,5 % sofrido em 2012, informou o Instituto Aço Brasil (IABr) nesta terça-feira.

A expectativa é puxada por previsão de crescimento das vendas internas em 7,6 % este ano, para 23,3 milhões de toneladas, uma vez que para as exportações a entidade trabalha com cenário de queda de 8,8 % em 2013, para 8,9 milhões de toneladas.

No primeiro trimestre, a produção brasileira de aço recuou 4,3 % na comparação anual, enquanto as vendas cresceram 1 %.

Segundo o IABr, o consumo aparente de aço no Brasil, que considera as vendas internas mais importações, deve crescer 4,2 % este ano, para 26,2 milhões de toneladas.

Na avaliação da entidade, o desempenho brasileiro poderia ser melhor não fosse a concorrência com produtos mais baratos produzidos na China. A participação de importações de produtos siderúrgicos chineses na economia brasileira saltou de 1,3 % em 2000 para 29,6 % em 2012, segundo o IABr.

"Nossa cadeia está sendo fortemente impactada pelas importações... experimentamos uma queda vertiginosa da competitividade da indústria de transformação brasileira, com participação do setor no PIB num patamar que remete aos anos de 1940", afirmou o presidente do conselho diretor do Instituto Aço Brasil, Albano Chagas Vieira, também diretor-superintendente da Votorantim Siderurgia.

As previsões consideraram crescimento do PIB de 3,7 %, porém a pesquisa Focus (do Banco Central) já aponta para 3 %.

Segundo ele, a utilização de capacidade instalada da siderurgia brasileira voltou a registrar queda no primeiro trimestre, passando a um patamar entre 70 e 71 %, ante 71,7 % em 2012.

O executivo afirmou que um alto-forno da ArcelorMittal está desligado desde novembro, bem como vários fornos elétricos de outras siderúrgicas.

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Rio de Janeiro - A produção de aço bruto no Brasil deve crescer de 5,8 % em 2013, totalizando 36,5 milhões de toneladas, numa recuperação ante o recuo de 1,5 % sofrido em 2012, informou o Instituto Aço Brasil (IABr) nesta terça-feira.

A expectativa é puxada por previsão de crescimento das vendas internas em 7,6 % este ano, para 23,3 milhões de toneladas, uma vez que para as exportações a entidade trabalha com cenário de queda de 8,8 % em 2013, para 8,9 milhões de toneladas.

No primeiro trimestre, a produção brasileira de aço recuou 4,3 % na comparação anual, enquanto as vendas cresceram 1 %.

Segundo o IABr, o consumo aparente de aço no Brasil, que considera as vendas internas mais importações, deve crescer 4,2 % este ano, para 26,2 milhões de toneladas.

Na avaliação da entidade, o desempenho brasileiro poderia ser melhor não fosse a concorrência com produtos mais baratos produzidos na China. A participação de importações de produtos siderúrgicos chineses na economia brasileira saltou de 1,3 % em 2000 para 29,6 % em 2012, segundo o IABr.

"Nossa cadeia está sendo fortemente impactada pelas importações... experimentamos uma queda vertiginosa da competitividade da indústria de transformação brasileira, com participação do setor no PIB num patamar que remete aos anos de 1940", afirmou o presidente do conselho diretor do Instituto Aço Brasil, Albano Chagas Vieira, também diretor-superintendente da Votorantim Siderurgia.

As previsões consideraram crescimento do PIB de 3,7 %, porém a pesquisa Focus (do Banco Central) já aponta para 3 %.

Segundo ele, a utilização de capacidade instalada da siderurgia brasileira voltou a registrar queda no primeiro trimestre, passando a um patamar entre 70 e 71 %, ante 71,7 % em 2012.

O executivo afirmou que um alto-forno da ArcelorMittal está desligado desde novembro, bem como vários fornos elétricos de outras siderúrgicas.

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