Negócios

Vale não foi contatada pela Thyssenkrupp sobre compra da CSA

A mineradora brasileira tem atualmente 27 % da CSA e a Thyssen, que colocou o ativo à venda no ano passado, detém o restante


	Murilo Ferreira: "eu não fui contatado recentemente pela Thyssen com nenhuma proposta nova. O que eu posso dizer é que temos contratos com a CSA e nós queremos manter esses contratos"
 (Nacho Doce/Reuters)

Murilo Ferreira: "eu não fui contatado recentemente pela Thyssen com nenhuma proposta nova. O que eu posso dizer é que temos contratos com a CSA e nós queremos manter esses contratos" (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 17h09.

São Paulo - A Vale não foi contatada pelo grupo siderúrgico alemão Thyssenkrupp sobre qualquer proposta de mudança de sua participação na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), disse a jornalistas o presidente da mineradora, Murilo Ferreira, antes de participar de um seminário em São Paulo.

A mineradora brasileira tem atualmente 27 % da CSA e a Thyssen, que colocou o ativo à venda no ano passado, detém o restante.

Questionado se a Vale avalia aumentar participação na CSA, Ferreira disse: "Eu não tenho nenhuma sondagem nesse sentido, como é que eu posso falar se eu não sei os termos de nada, não tenho o que falar." Sobre o contrato de fornecimento de minério de ferro da Vale para a CSA, ele afirmou que a mineradora espera ter seus direitos respeitados, no caso da usina ser negociada pela Thyssen.

"Eu não fui contatado recentemente pela Thyssen com nenhuma proposta nova. O que eu posso dizer é que temos contratos com a CSA (de fornecimento de minério) e nós queremos manter esses contratos."

Na sexta-feira, uma fonte próxima da situação afirmou à Reuters que a Thyssen considerava vender uma participação de um terço na CSA para a CSN e que para financiar os investimentos necessários na usina carioca, os três grupos injetariam um total de 750 milhões de dólares em capital novo no empreendimento.

Acompanhe tudo sobre:CSAEmpresasEmpresas abertasEmpresas alemãsEmpresas brasileirasMineraçãoSiderurgiaSiderúrgicasThyssenkruppVale

Mais de Negócios

OPINIÃO: Na lama da tragédia, qual política devemos construir?

Conheça a Rota das Artes, o novo roteiro turístico de Minas Gerais

Fabricio Bloisi deixa operação do iFood para assumir comando de grupo de investimentos Prosus

Conheça a CEO que nunca descansa, nem cobra salário – isso porque ela é uma inteligência artificial

Mais na Exame