Exame Logo

Shell quer liderança em lubrificantes para carros no Brasil

A intenção da Shell é ser líder no segmento em 2012 no Brasil, a partir de um crescimento de 45%

Pelo acordo, os postos que passarão a ter a bandeira Shell só vão vender o produto Helix e não o Mobil, da Cosan, segundo a executiva (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2012 às 16h45.

São Paulo - A Shell usará a joint venture com a Cosan, que resultou na Raízen, para expandir fortemente suas vendas no segmento de lubrificantes para carros, com o objetivo de ser líder nesse mercado no país, disse nesta quinta-feira a diretora-geral de Marketing da companhia anglo-holandesa, Leila Prati.

"A decisão da empresa foi que a joint venture vai usar a marca Shell em todos os postos do Brasil e vamos aproveitar essa oportunidade para crescer. O que mais quero é ampliar a rede de postos para ter mais produtos na prateleira", disse à Reuters a executiva.

Segundo ela, com a joint venture, a rede da Shell no Brasil subiu 2.500 para 4.000 postos, ainda bem atrás da líder de mercado, a Petrobras, com mais de 8 mil estações de venda espalhadas pelo país.

A executiva avalia a empresa poderá crescer 45 por cento nas vendas de lubrificantes em 2012 no Brasil, após ter avançado 15 por cento em 2011 ante 2010.

A Shell hoje oscila entre o terceiro e o quarto lugar nesse mercado de lubrificantes para carros, atrás da marca Mobil, que pertence à Cosan, mas que está fora da joint venture, e da Castrol.

"Queremos ser o maior entre os estrangeiros e o primeiro entre os estrangeiros com a parceria e mais postos, mas também com o aumento da frota de veículos no Brasil. Ela tem crescido muito no Brasil e nos emergentes, e muitas pessoas estão tendo acesso a esse mercado", disse a executiva à jornalistas.

Pelo acordo, os postos que passarão a ter a bandeira Shell só vão vender o produto Helix e não o Mobil, da Cosan, segundo a executiva.

A perspectiva da empresa é aumentar a participação de mercado no segmento de lubrificantes para carros de 11,4 para cerca de 18 a 20 por cento este ano.

O Brasil já representa o segundo maior mercado da Shell no segmento de lubrificantes para carros, atrás da China.

O país deve representar este ano 20 por cento das vendas globais da empresa no segmento de lubrificantes, contra cerca de 13 por cento no ano passado. A China é a primeira colocada, com cerca de 35 por cento.

Os mercados emergentes são o foco da Shell nesse segmento e, uma nova campanha global com foco nesses países será lançada este ano.

A meta global da Shell para a venda de lubrificantes também é bastante agressiva. A projeção é crescer 78 por cento até 2015 no segmento para carros de passeio.

Nos últimos cinco anos, em que a Shell manteve a liderança desse mercado, o crescimento médio foi de 10 por cento ao ano. "O acesso de mais pessoas a carros, especialmente na China e nos emergentes, abre um horizonte muito grande para nós."

Veja também

São Paulo - A Shell usará a joint venture com a Cosan, que resultou na Raízen, para expandir fortemente suas vendas no segmento de lubrificantes para carros, com o objetivo de ser líder nesse mercado no país, disse nesta quinta-feira a diretora-geral de Marketing da companhia anglo-holandesa, Leila Prati.

"A decisão da empresa foi que a joint venture vai usar a marca Shell em todos os postos do Brasil e vamos aproveitar essa oportunidade para crescer. O que mais quero é ampliar a rede de postos para ter mais produtos na prateleira", disse à Reuters a executiva.

Segundo ela, com a joint venture, a rede da Shell no Brasil subiu 2.500 para 4.000 postos, ainda bem atrás da líder de mercado, a Petrobras, com mais de 8 mil estações de venda espalhadas pelo país.

A executiva avalia a empresa poderá crescer 45 por cento nas vendas de lubrificantes em 2012 no Brasil, após ter avançado 15 por cento em 2011 ante 2010.

A Shell hoje oscila entre o terceiro e o quarto lugar nesse mercado de lubrificantes para carros, atrás da marca Mobil, que pertence à Cosan, mas que está fora da joint venture, e da Castrol.

"Queremos ser o maior entre os estrangeiros e o primeiro entre os estrangeiros com a parceria e mais postos, mas também com o aumento da frota de veículos no Brasil. Ela tem crescido muito no Brasil e nos emergentes, e muitas pessoas estão tendo acesso a esse mercado", disse a executiva à jornalistas.

Pelo acordo, os postos que passarão a ter a bandeira Shell só vão vender o produto Helix e não o Mobil, da Cosan, segundo a executiva.

A perspectiva da empresa é aumentar a participação de mercado no segmento de lubrificantes para carros de 11,4 para cerca de 18 a 20 por cento este ano.

O Brasil já representa o segundo maior mercado da Shell no segmento de lubrificantes para carros, atrás da China.

O país deve representar este ano 20 por cento das vendas globais da empresa no segmento de lubrificantes, contra cerca de 13 por cento no ano passado. A China é a primeira colocada, com cerca de 35 por cento.

Os mercados emergentes são o foco da Shell nesse segmento e, uma nova campanha global com foco nesses países será lançada este ano.

A meta global da Shell para a venda de lubrificantes também é bastante agressiva. A projeção é crescer 78 por cento até 2015 no segmento para carros de passeio.

Nos últimos cinco anos, em que a Shell manteve a liderança desse mercado, o crescimento médio foi de 10 por cento ao ano. "O acesso de mais pessoas a carros, especialmente na China e nos emergentes, abre um horizonte muito grande para nós."

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosEmpresasIndústria do petróleoShellVeículos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame