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Setor de beleza tem mais de 524 novos negócios abertos por dia em 2023; veja dicas para a área

Apostar em nichos, ter um canal digital ativo e uma empresa digitalizada são dicas para quem quer empreender com beleza em 2024

De janeiro a setembro, 143.306 microempreendedores individuais (MEI) do ramo foram abertos em todo o país (wsfurlan/Getty Images)
Agência Sebrae de Notícias

Agência de Notícias

Publicado em 2 de janeiro de 2024 às 16h51.

Última atualização em 2 de janeiro de 2024 às 16h52.

O setor formado por cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures e outras atividades ligadas à beleza permanece em alta. De janeiro a setembro de 2023, de acordo com os dados mais recentes, 143.306 microempreendedores individuais (MEI) do ramo foram abertos em todo o país – uma média de 524 novos estabelecimentos por dia.

O levantamento, realizado pelo Sebrae com base nos dados do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da Receita Federal do Brasil, mostra que esses empreendedores representam mais de 5% dos 2,9 milhões microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas que iniciaram suas atividades em 2023.

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O grande número de empresas de beleza criadas segue a tendência de crescimento dos últimos anos. Em 2022, após a pandemia, foram registrados 186.000 novos negócios. Entre o universo de 15,4 milhões de microempreendedores individuais (MEI) existentes no país, os profissionais da beleza também se destacam: são mais de 1 milhão de MEI em atividade no setor.

A analista de Competitividade do Sebrae e coordenadora nacional do Setorial de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, Andrezza Cintra, ressalta que as pessoas estão mais interessadas em cuidar do corpo e usufruir da experiência que o serviço possibilita.

"Não é um pico pós-pandemia, mas sim um crescimento consistente e necessário para atendimento às diversas demandas que os serviços de embelezamento prestam", diz. "Mas, sobretudo, devemos entender esse destaque como uma preocupação com o corpo, com o bem-estar, com a interação com o outro".

Andrezza destaca ainda que o movimento crescente do setor teve influência da Lei Salão Parceiro, de 2016, que flexibilizou o mercado e a oportunidade de os empreendedores crescerem com o tempo.

A analista também reitera que o empoderamento e afirmação por meio da beleza também estão em alta.

“A gente tem hoje salões de cachos e salões de tranças nagô, que são prioritariamente de empoderamento étnico, empoderamento racial, e trazem a beleza como ferramenta, como instrumento desse propósito”, afirma. “As novas gerações entendem que uma empresa deve ter um propósito, o impacto que causa naquela localidade, naquele território, naquele bairro”, completa.

Quais as dicas para quem quer empreender no setor

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