Santander obterá US$ 684 milhões ao incorporar Banesto
Os ganhos virão da integração dos serviços centrais e o fechamento de 700 filiais
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 11h55.
Madri - O Santander obterá, com a fusão com o Banesto, 520 milhões de euros (cerca de R$ 1,417 bilhão) anuais, a partir de 2015, que procederão da integração dos serviços centrais e o fechamento de 700 filiais, segundo fontes da entidade.
O fechamento de filiais afetará os escritórios de todo o grupo na Espanha, não só os do Banesto, e gerará um excedente de pessoal que irá sendo remanejado "de maneira progressiva e sem medidas traumáticas" com a mudança para outras unidades na Espanha e no exterior e demissões incentivadas.
A fusão do Santander e do Banesto será concluída em maio de 2013, e como resultado o grupo contará na Espanha com 4 mil escritórios, em comparação com as 4.664 filiais que tem atualmente.
O conselho de administração do Santander, primeira entidade bancária espanhola, aprovou nesta segunda-feira a fusão por incorporação do Banesto, banco que adquiriu em leilão em 1994, meses depois que sofreu intervenção do Banco da Espanha e teve seu conselho de administração, presidido por Mario Conde, destituído.
Atualmente, o Santander tem 89,74% do capital do Banesto. Para o restante de acionistas as ações foram oferecidas a 3,73 euros, com uma prima do 24,9% respeito no fechamento de sexta-feira passada.
A operação significará o desembolso de cerca de 260 milhões de euros (mais de R$ 708 milhões).
Além do Banesto, o Santander integrará também a marca Banif, que até agora era usada para os bancos privados, como é chamada a gestão de grandes patrimônios.
O grupo presidido por Emilio Botín atribuiu a decisão adotada hoje à "profunda reestruturação do sistema financeiro espanhol, que está significando uma forte redução do número de concorrentes e a criação de entidades maiores".
O presidente do Banco Santander, Emilio Botín, considerou hoje em comunicado que a incorporação do Banesto pelo líder do grupo, "o banco mais sólido e forte dos bancos espanhóis", é uma grande operação que beneficia tanto acionistas como clientes e empregados.
No caso dos clientes, o banqueiro ressaltou que a incorporação pelo Santander do Banesto e do Banif dará acesso a mais de 14 mil escritórios do banco no mundo todo. EFE
Madri - O Santander obterá, com a fusão com o Banesto, 520 milhões de euros (cerca de R$ 1,417 bilhão) anuais, a partir de 2015, que procederão da integração dos serviços centrais e o fechamento de 700 filiais, segundo fontes da entidade.
O fechamento de filiais afetará os escritórios de todo o grupo na Espanha, não só os do Banesto, e gerará um excedente de pessoal que irá sendo remanejado "de maneira progressiva e sem medidas traumáticas" com a mudança para outras unidades na Espanha e no exterior e demissões incentivadas.
A fusão do Santander e do Banesto será concluída em maio de 2013, e como resultado o grupo contará na Espanha com 4 mil escritórios, em comparação com as 4.664 filiais que tem atualmente.
O conselho de administração do Santander, primeira entidade bancária espanhola, aprovou nesta segunda-feira a fusão por incorporação do Banesto, banco que adquiriu em leilão em 1994, meses depois que sofreu intervenção do Banco da Espanha e teve seu conselho de administração, presidido por Mario Conde, destituído.
Atualmente, o Santander tem 89,74% do capital do Banesto. Para o restante de acionistas as ações foram oferecidas a 3,73 euros, com uma prima do 24,9% respeito no fechamento de sexta-feira passada.
A operação significará o desembolso de cerca de 260 milhões de euros (mais de R$ 708 milhões).
Além do Banesto, o Santander integrará também a marca Banif, que até agora era usada para os bancos privados, como é chamada a gestão de grandes patrimônios.
O grupo presidido por Emilio Botín atribuiu a decisão adotada hoje à "profunda reestruturação do sistema financeiro espanhol, que está significando uma forte redução do número de concorrentes e a criação de entidades maiores".
O presidente do Banco Santander, Emilio Botín, considerou hoje em comunicado que a incorporação do Banesto pelo líder do grupo, "o banco mais sólido e forte dos bancos espanhóis", é uma grande operação que beneficia tanto acionistas como clientes e empregados.
No caso dos clientes, o banqueiro ressaltou que a incorporação pelo Santander do Banesto e do Banif dará acesso a mais de 14 mil escritórios do banco no mundo todo. EFE