Santander ganha 15,8% mais na América Latina, puxado por Brasil e México
Só no Brasil, o banco teve lucro de US$ 2 bilhões
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2011 às 07h56.
Madri - O Banco Santander ganhou no primeiro semestre na América Latina US$ 3,560 bilhões, 15,8% mais que um ano antes, crescimento sustentado pelo Brasil, onde alcançou US$ 2 bilhões e pelo México, que somou US$ 704 milhões.
As informações integram o relatório remetido nesta quarta-feira à Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV) da Espanha pelo grupo financeiro, que obteve lucro na primeira metade do ano de US$ 5,080 bilhões, 21,2% menos que em 2010 após criar um fundo extraordinário no Reino Unido.
As contas do primeiro semestre na América Latina, responsável por 44% do lucro do grupo, forma beneficiadas do elevado dinamismo econômico, embora o grupo ressalte que é inferior ao do mesmo período do ano passado.
Talvez por isso a inadimplência do Santander nos negócios na América Latina continuou subindo, chegando aos 4,20%, contra 4,13%, enquanto a taxa de cobertura foi mantida em 105%.
Graças à evolução econômica, tanto a economia captada quanto o crédito aumentaram notavelmente na maior parte de países.
Durante os seis primeiros meses do ano, o volume de créditos na América Latina cresceu 18% e os depósitos 14%.
No Brasil, os créditos e os depósitos aumentaram 17% e 16%, respectivamente.
Todas as margens de negócio aumentaram, especialmente o de juros, 13,8% mais, e o bruto avançou 13,1%, até US$ 16,267 bilhões, impulsionado pelo aumento de 16,8% no caso do Brasil.
Por sua vez, a margem líquida (antes de exploração e o que melhor reflete o negócio puro bancário) subiu 12,9%, para US$ 10,030 bilhões, ajudado pelo avanço de 17,7% no Brasil.
Por países, o gigante brasileiro foi de novo o que mais contribuiu aos resultados da área com diferença, ao alcançar o lucro líquido de US$ 2 bilhões, 7,6% mais que um ano atrás.
Atrás ficou o México, onde ganhou US$ 678 milhões, 72,3% mais, embora seu negócio tenha sido maior do que na primeira metade de 2010 após a compra da bolsa de hipotecas da General Electric no país latino-americano.
Em seguida aparece o Chile, lucro de US$ 505 milhões, 18% mais; Argentina, com US$ 200 bilhões, 0,8% mais, e Colômbia, com US$ 30 milhões, 5% mais.
No entanto, no Uruguai e em Porto Rico o primeiro banco espanhol registrou perdas em seus lucros 70,8% e 13,6%, para US$ 14,4 milhões e US$ 24,6 milhões, respectivamente.
Além da América Latina, a presença do Santander na América inclui negócios nos Estados Unidos, onde seu banco Sovereign obteve lucro de US$ 370 milhões, 49% mais que no primeiro semestre de 2010.
Madri - O Banco Santander ganhou no primeiro semestre na América Latina US$ 3,560 bilhões, 15,8% mais que um ano antes, crescimento sustentado pelo Brasil, onde alcançou US$ 2 bilhões e pelo México, que somou US$ 704 milhões.
As informações integram o relatório remetido nesta quarta-feira à Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV) da Espanha pelo grupo financeiro, que obteve lucro na primeira metade do ano de US$ 5,080 bilhões, 21,2% menos que em 2010 após criar um fundo extraordinário no Reino Unido.
As contas do primeiro semestre na América Latina, responsável por 44% do lucro do grupo, forma beneficiadas do elevado dinamismo econômico, embora o grupo ressalte que é inferior ao do mesmo período do ano passado.
Talvez por isso a inadimplência do Santander nos negócios na América Latina continuou subindo, chegando aos 4,20%, contra 4,13%, enquanto a taxa de cobertura foi mantida em 105%.
Graças à evolução econômica, tanto a economia captada quanto o crédito aumentaram notavelmente na maior parte de países.
Durante os seis primeiros meses do ano, o volume de créditos na América Latina cresceu 18% e os depósitos 14%.
No Brasil, os créditos e os depósitos aumentaram 17% e 16%, respectivamente.
Todas as margens de negócio aumentaram, especialmente o de juros, 13,8% mais, e o bruto avançou 13,1%, até US$ 16,267 bilhões, impulsionado pelo aumento de 16,8% no caso do Brasil.
Por sua vez, a margem líquida (antes de exploração e o que melhor reflete o negócio puro bancário) subiu 12,9%, para US$ 10,030 bilhões, ajudado pelo avanço de 17,7% no Brasil.
Por países, o gigante brasileiro foi de novo o que mais contribuiu aos resultados da área com diferença, ao alcançar o lucro líquido de US$ 2 bilhões, 7,6% mais que um ano atrás.
Atrás ficou o México, onde ganhou US$ 678 milhões, 72,3% mais, embora seu negócio tenha sido maior do que na primeira metade de 2010 após a compra da bolsa de hipotecas da General Electric no país latino-americano.
Em seguida aparece o Chile, lucro de US$ 505 milhões, 18% mais; Argentina, com US$ 200 bilhões, 0,8% mais, e Colômbia, com US$ 30 milhões, 5% mais.
No entanto, no Uruguai e em Porto Rico o primeiro banco espanhol registrou perdas em seus lucros 70,8% e 13,6%, para US$ 14,4 milhões e US$ 24,6 milhões, respectivamente.
Além da América Latina, a presença do Santander na América inclui negócios nos Estados Unidos, onde seu banco Sovereign obteve lucro de US$ 370 milhões, 49% mais que no primeiro semestre de 2010.