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Sangfei investirá US$ 50 milhões na produção de celulares em Manaus

Fabricante chinesa pretende vender três milhões de aparelhos Philips nos próximos dois anos faturando R$ 300 milhões no período

Acordos entre Sangfei e Philips totalizam US$ 540 milhões e foram firmados entre as cidades de São Paulo e Shenzhen (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 09h14.

São Paulo - A Sangfei, empresa do grupo China Eletronics Corporation, anunciou nesta segunda-feira, 31, o investimento de US$ 50 milhões na planta industrial da Philips , em Manaus. A fabricante chinesa, que desde 2007 produz os celulares da Philips, passará a produzi-los localmente a partir de 2012 e pretende vender 3 milhões de aparelhos nos próximos dois anos, faturando R$ 300 milhões no período. Os aparelhos sairão com a marca da empresa holandesa.

Cinco projetos

O acordo entre a Sangfei e a Philips foi um dos cinco projetos assinados nesta segunda-feira, 31, todos envolvendo fabricantes chinesas de telefonia móvel e empresas brasileiras de tecnologia. Os acordos totalizam US$ 540 milhões e foram firmados em um evento de cooperação entre as cidades de São Paulo e Shenzhen, uma das principais capitais industriais e tecnológicas da China.

Os outros projetos envolvem serviços de venda e distribuição. Só a chinesa Huawei fechou dois: um com a AXT, no valor de US$ 80 milhões, e outro com a Nisalux, de US$ 40 milhões. O objetivo é levar os tablets e smartphones cada vez mais perto do usuário, por meio dos distribuidores e operadoras. A Huawei produz um único modelo de smartphone em Campinas, São Paulo, mas pretende iniciar, ainda na primeira metade de 2012, a fabricação de outros modelos, além de seu primeiro tablet.


Já a sua principal concorrente, a compatriota ZTE, assinou um contrato de distribuição de US$ 150 milhões com a brasileira Zero-X. A companhia chinesa ainda não iniciou a construção de sua planta fabril em Hortolândia, interior de São Paulo, mas comprou o terreno de 500 mil metros quadrados que abrigará a fábrica. Enquanto isso, a empresa produz – desde setembro – celulares e smartphones no galpão de um condomínio industrial na mesma cidade (pertencente à IBM). A nova fábrica, que também receberá o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento da ZTE, receberá aportes de US$ 300 milhões até 2014.

A Hytera, fabricante chinesa de equipamentos de rádios portáteis, desembolsará US$ 50 milhões para a Trunkent auxiliá-la na venda local de suas soluções de radiocomunicação.

São Paulo-Shenzen

Além dos projetos de parceria, foi assinado também, entre a Confederação Nacional de Serviços (CNS) e o Governo de Shenzen, um protocolo de intenções. O acordo prevê a visita da CNS à Shenzen em abril de 2012 para a negociação e parceria entre os dois países em diversas áreas, como tecnologia, logística, saúde, educação, serviços financeiros e hotelaria.

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São Paulo - A Sangfei, empresa do grupo China Eletronics Corporation, anunciou nesta segunda-feira, 31, o investimento de US$ 50 milhões na planta industrial da Philips , em Manaus. A fabricante chinesa, que desde 2007 produz os celulares da Philips, passará a produzi-los localmente a partir de 2012 e pretende vender 3 milhões de aparelhos nos próximos dois anos, faturando R$ 300 milhões no período. Os aparelhos sairão com a marca da empresa holandesa.

Cinco projetos

O acordo entre a Sangfei e a Philips foi um dos cinco projetos assinados nesta segunda-feira, 31, todos envolvendo fabricantes chinesas de telefonia móvel e empresas brasileiras de tecnologia. Os acordos totalizam US$ 540 milhões e foram firmados em um evento de cooperação entre as cidades de São Paulo e Shenzhen, uma das principais capitais industriais e tecnológicas da China.

Os outros projetos envolvem serviços de venda e distribuição. Só a chinesa Huawei fechou dois: um com a AXT, no valor de US$ 80 milhões, e outro com a Nisalux, de US$ 40 milhões. O objetivo é levar os tablets e smartphones cada vez mais perto do usuário, por meio dos distribuidores e operadoras. A Huawei produz um único modelo de smartphone em Campinas, São Paulo, mas pretende iniciar, ainda na primeira metade de 2012, a fabricação de outros modelos, além de seu primeiro tablet.


Já a sua principal concorrente, a compatriota ZTE, assinou um contrato de distribuição de US$ 150 milhões com a brasileira Zero-X. A companhia chinesa ainda não iniciou a construção de sua planta fabril em Hortolândia, interior de São Paulo, mas comprou o terreno de 500 mil metros quadrados que abrigará a fábrica. Enquanto isso, a empresa produz – desde setembro – celulares e smartphones no galpão de um condomínio industrial na mesma cidade (pertencente à IBM). A nova fábrica, que também receberá o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento da ZTE, receberá aportes de US$ 300 milhões até 2014.

A Hytera, fabricante chinesa de equipamentos de rádios portáteis, desembolsará US$ 50 milhões para a Trunkent auxiliá-la na venda local de suas soluções de radiocomunicação.

São Paulo-Shenzen

Além dos projetos de parceria, foi assinado também, entre a Confederação Nacional de Serviços (CNS) e o Governo de Shenzen, um protocolo de intenções. O acordo prevê a visita da CNS à Shenzen em abril de 2012 para a negociação e parceria entre os dois países em diversas áreas, como tecnologia, logística, saúde, educação, serviços financeiros e hotelaria.

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