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Samarco será reiniciada no início de 2020, diz presidente da Vale

Mineradora negocia com a sócia BHP a composição da Samarco para retomar a operação

Fabio Schvartsman: "A percepção por causa do acidente da Samarco foi muito ruim. Mas o que podemos fazer? Todos lamentamos muitíssimo, mas temos que seguir em frente", disse o presidente da Vale (Nacho Doce/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de outubro de 2018 às 12h00.

Última atualização em 16 de outubro de 2018 às 12h02.

A operação da mineradora Samarco deverá ser reiniciada no início de 2020, segundo o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, que participa do evento FT Commodities, no Rio de Janeiro.

O executivo informou ainda que a empresa consumiu R$ 5,3 bilhões em indenização e que esse valor não representa nem a metade do que deve ser gasto para compensar as pessoas prejudicadas pelo acidente provocado pela mineradora.

"A percepção por causa do acidente da Samarco foi muito ruim. Mas o que podemos fazer? Todos lamentamos muitíssimo, mas temos que seguir em frente. Nossa fundação tem o objetivo de indenizar os afetados pelo acidente. É importante enfatizar que foi uma opção, porque, se quiséssemos podíamos deixar por conta do judiciário, que é lento. Mas fizemos o contrário", afirmou o presidente da Vale.

Ele ainda acrescentou que negocia com a sócia BHP a composição da Samarco para retomar a operação. "É muito mais importante ter esse recomeço do que saber quem vai administrar a empresa", complementou.

Durante o evento, o presidente da Vale ainda informou que o contrato firmado no ano passado para que permaneça no cargo se encerra no ano que vem, mas que há a possibilidade de renová-lo.

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