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Saiba mais sobre os frigoríficos Mercosul e Bertin

FRIGORÍFICO MERCOSUL Com oito unidades em operação, o frigorífico Mercosul está construindo duas novas plantas industriais. A produção dessas novas unidades será direcionada para a exportação, que hoje representa 50% do volume de vendas da empresa gaúcha. Hoje, o Mercosul abate 4 mil cabeças de gado por dia e está entre os dez maiores frigoríficos […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

FRIGORÍFICO MERCOSUL

Com oito unidades em operação, o frigorífico Mercosul está construindo duas novas plantas industriais. A produção dessas novas unidades será direcionada para a exportação, que hoje representa 50% do volume de vendas da empresa gaúcha. Hoje, o Mercosul abate 4 mil cabeças de gado por dia e está entre os dez maiores frigoríficos do país. O crescimento acelerado da empresa só foi possível com a entrada do fundo americano AIG, que também é acionista da companhia área Gol. Foram aplicados 21 milhões de dólares que deram fôlego para a empresa investir em expansão de capacidade. "A pecuária brasileira avançou muito em dez anos. O melhoramento genético permitiu reduzir de 48 meses para 30 meses o tempo de abate", diz Mauro Pilz, presidente do Mercosul. Para Pilz, existem gargalos que precisam ser enfrentados, como as sobretaxas nos países da União Européia, o principal mercado consumidor da carne brasileira. O setor também tem de se adaptar a um novo patamar de rentabilidade, com margens médias de lucro menores. Isso porque o custo com a matéria-prima está aumentando. A forte expansão da cana de açúcar está roubando áreas da pecuária e elevando os preços do boi no pasto.

FRIGORÍFICO BERTIN

O tradicional grupo frigorífico Bertin corre contra o tempo. Fundada em 1977, a empresa da família Bertin está apostando em um plano de expansão para fazer frente a avalanche de investimentos dos concorrentes. Serão 600 milhões de reais no triênio de 2007 a 2009 para modernização e ampliação de capacidade das 28 unidades do grupo. Isso sem contar, é claro, possíveis aquisições. Especula-se que o Bertin estaria negociando a compra de três plantas industriais no Pará, nova fronteira frigorífica do país. Outra estratégia da empresa Bertin é investir em linhas de pratos prontos. Essa é uma tendência entre os frigoríficos brasileiros para enfrentar a concorrência de Sadia e Perdigão, que recentemente entraram na seara das carnes. "Não queremos ser os maiores, mas os mais rentáveis", diz Douglas Oliveira, diretor-financeiro do grupo. Enquanto os rivais Friboi, Marfrig e Minerva abriram capital e continuam focados em suas operações, o grupo trilha um caminho diferente. O Bertin que nasceu no mundo rural agora expande seus domínios para os setores de energia e infra-estrutura.

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