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S&P afirma que 53 corporações globais quebraram em 2011, contra 265 em 2009

Maior parte das insolvências ocorreu nos EUA

Relatório da Standard & Poor's foi divulgado esta sexta (Stan Honda/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2012 às 10h59.

Londres - Apenas 53 corporações globais quebraram em 2011, uma grande queda em relação às 265 registradas em 2009, no ponto alto da crise creditícia mundial, segundo indica um relatório da Standard and Poor's (S&P) divulgado nesta sexta-feira.

De acordo com o documento, há uma tendência descendente nas declarações de quebra destas grandes empresas, já que desde o máximo alcançado em 2009 - equivalente a uma relação de quebra de 4,06% -, foram 81 em 2010 e 53 no ano passado, uma relação de 0,75%.

De acordo com a avaliação da S&P, em 2011 aumentou a volatilidade da estabilidade creditícia, já que aconteceram mais mudanças nas qualificações que a agência concede de acordo com o risco creditício do que em 2010.

Das 53 empresas quebradas, de setores como o elétrico, segurador, financeiro e manufatureiro, somente 43 eram de tipo especulativo - frente a 223 em 2009 -, enquanto a maior foi a americana Texas Competitive Electric Holding, declarada insolvente com uma dívida de US$ 32 bilhões.

O volume total de dívida exposto pelas quebras chegou a US$ 84,3 bilhões no total no ano passado, frente ao recorde de US$ 627 bilhões registrado em 2009, o número mais alto desde que a S&P começou a apuração há mais de três décadas.


A maior parte das insolvências (39) aconteceu nos Estados Unidos, onde está radicada a maioria das empresas avaliadas pela agência internacional, e nos seus paraísos fiscais associados, como as Ilhas Cayman e as Bermudas, enquanto a Europa registrou apenas quatro.

Além disso, a S&P aponta que em 2011 caiu a emissão corporativa de bônus, com um total de 8.377 novas emissões em nível global, frente às 8.549 de 2010.

Entre os setores mais afetados pelas quebras, segundo o relatório desta sexta-feira, estão o transporte, telecomunicações, florestal, meios de comunicação e empresas de lazer, energia, imobiliárias e companhias de serviços. EFE

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Londres - Apenas 53 corporações globais quebraram em 2011, uma grande queda em relação às 265 registradas em 2009, no ponto alto da crise creditícia mundial, segundo indica um relatório da Standard and Poor's (S&P) divulgado nesta sexta-feira.

De acordo com o documento, há uma tendência descendente nas declarações de quebra destas grandes empresas, já que desde o máximo alcançado em 2009 - equivalente a uma relação de quebra de 4,06% -, foram 81 em 2010 e 53 no ano passado, uma relação de 0,75%.

De acordo com a avaliação da S&P, em 2011 aumentou a volatilidade da estabilidade creditícia, já que aconteceram mais mudanças nas qualificações que a agência concede de acordo com o risco creditício do que em 2010.

Das 53 empresas quebradas, de setores como o elétrico, segurador, financeiro e manufatureiro, somente 43 eram de tipo especulativo - frente a 223 em 2009 -, enquanto a maior foi a americana Texas Competitive Electric Holding, declarada insolvente com uma dívida de US$ 32 bilhões.

O volume total de dívida exposto pelas quebras chegou a US$ 84,3 bilhões no total no ano passado, frente ao recorde de US$ 627 bilhões registrado em 2009, o número mais alto desde que a S&P começou a apuração há mais de três décadas.


A maior parte das insolvências (39) aconteceu nos Estados Unidos, onde está radicada a maioria das empresas avaliadas pela agência internacional, e nos seus paraísos fiscais associados, como as Ilhas Cayman e as Bermudas, enquanto a Europa registrou apenas quatro.

Além disso, a S&P aponta que em 2011 caiu a emissão corporativa de bônus, com um total de 8.377 novas emissões em nível global, frente às 8.549 de 2010.

Entre os setores mais afetados pelas quebras, segundo o relatório desta sexta-feira, estão o transporte, telecomunicações, florestal, meios de comunicação e empresas de lazer, energia, imobiliárias e companhias de serviços. EFE

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