MPF recomenda à EBX não fazer transposição de rio
A LLX, empresa do grupo, tem interesse em fazer a transposição do Rio Paraíba do Sul para abastecer empresas do Complexo Portuário de Açu
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 21h54.
São Paulo - O Ministério Público Federal em Campos dos Goytacazes (RJ) recomendou ao grupo EBX, do empresário Eike Batista, que não faça a transposição do Rio Paraíba do Sul, que teria o objetivo de abastecer empresas em fase de instalação e de operação no Complexo Portuário de Açu.
Segundo nota do Ministério Público, o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira fez a recomendação considerando que o rio não tem tratamento de esgoto apropriado e registra "alto nível" de poluentes derivados das empresas instaladas as suas margens.
O MPF calcula que cerca de 700 indústrias de pequeno, médio e grande porte realizem despejos no rio.
A obra do Porto do Açu é conduzida pela LLX , empresa de logística do grupo EBX, e a previsão é que o complexo começe a operar parcialmente neste ano.
Atualmente, tramitam no MPF dois inquéritos que acompanham o licenciamento da usina termelétrica UTE Porto do Açu Energia, no município de São João da Barra e apuram elementos comprobatórios de danos ao rio Paraíba do Sul e eventuais riscos ao meio ambiente.
Em meados deste mês, a Secretária do Ambiente do Rio de Janeiro afirmou que podeira punir o grupo EBX devido ao aumento da salinização da água na região do Superporto do Açu.
A LLX, em comunicado divulgado logo após, descartou sinais de alteração nos níveis de salinidade.
São Paulo - O Ministério Público Federal em Campos dos Goytacazes (RJ) recomendou ao grupo EBX, do empresário Eike Batista, que não faça a transposição do Rio Paraíba do Sul, que teria o objetivo de abastecer empresas em fase de instalação e de operação no Complexo Portuário de Açu.
Segundo nota do Ministério Público, o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira fez a recomendação considerando que o rio não tem tratamento de esgoto apropriado e registra "alto nível" de poluentes derivados das empresas instaladas as suas margens.
O MPF calcula que cerca de 700 indústrias de pequeno, médio e grande porte realizem despejos no rio.
A obra do Porto do Açu é conduzida pela LLX , empresa de logística do grupo EBX, e a previsão é que o complexo começe a operar parcialmente neste ano.
Atualmente, tramitam no MPF dois inquéritos que acompanham o licenciamento da usina termelétrica UTE Porto do Açu Energia, no município de São João da Barra e apuram elementos comprobatórios de danos ao rio Paraíba do Sul e eventuais riscos ao meio ambiente.
Em meados deste mês, a Secretária do Ambiente do Rio de Janeiro afirmou que podeira punir o grupo EBX devido ao aumento da salinização da água na região do Superporto do Açu.
A LLX, em comunicado divulgado logo após, descartou sinais de alteração nos níveis de salinidade.