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Repsol lucra 195 milhões de euros em 2013, queda de 90%

A empresa justificou a piora dos seus resultados devido à provisão de 1,28 bilhão de euros para perdas em função da expropriação da YPF

Repsol: a produção de hidrocarbonetos teve crescimento de 4% no passado (Javier Soriano/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 08h26.

São Paulo - O lucro líquido da Repsol registrou queda de 90% no quarto trimestre de 2013, para 195 milhões de euros, de 2,06 bilhões de euros no mesmo período do ano anterior. O lucro líquido ajustado recuou 81% no ano passado, para 382 milhões de euros.

A empresa justificou a piora dos seus resultados em 2013 devido à provisão de 1,28 bilhão de euros para perdas em função da expropriação da YPF, pelo governo da Argentina, e também uma revisão dos valores de ativos na América do Norte.

A produção de hidrocarbonetos teve crescimento de 4% no passado, para 346 mil barris de óleo equivalente por dia. Segundo a empresa espanhola, o resultado foi impulsionado pelos projetos do grupo no Brasil, Rússia e Bolívia.

"Esses projetos compensaram a interrupção da produção na Líbia, que parou durante 100 dias em 2013, e a venda de 20% de um bloco no Equador", afirmou a petroleira em nota.

Após a divulgação dos resultados, a Repsol também informou que fechou um acordo proposto pelo governo da Argentina de pagar US$ 5 bilhões em bônus soberanos pela expropriação de 51% das ações que detinha na petrolífera local YPF.

A oferta da presidente Cristina Kirchner, conforme detalhes divulgados em nota pela Repsol, inclui três bônus: Bonar X (US$ 500 milhões); Discount 33 (US$ 1,250 bilhão) e Bonar 2024 (US$ 3,250 bilhões).

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A empresa justificou a piora dos seus resultados em 2013 devido à provisão de 1,28 bilhão de euros para perdas em função da expropriação da YPF, pelo governo da Argentina, e também uma revisão dos valores de ativos na América do Norte.

A produção de hidrocarbonetos teve crescimento de 4% no passado, para 346 mil barris de óleo equivalente por dia. Segundo a empresa espanhola, o resultado foi impulsionado pelos projetos do grupo no Brasil, Rússia e Bolívia.

"Esses projetos compensaram a interrupção da produção na Líbia, que parou durante 100 dias em 2013, e a venda de 20% de um bloco no Equador", afirmou a petroleira em nota.

Após a divulgação dos resultados, a Repsol também informou que fechou um acordo proposto pelo governo da Argentina de pagar US$ 5 bilhões em bônus soberanos pela expropriação de 51% das ações que detinha na petrolífera local YPF.

A oferta da presidente Cristina Kirchner, conforme detalhes divulgados em nota pela Repsol, inclui três bônus: Bonar X (US$ 500 milhões); Discount 33 (US$ 1,250 bilhão) e Bonar 2024 (US$ 3,250 bilhões).

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