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Rede concede prazo de 90 dias para novos clientes abrirem conta no Itaú

Pacote lançado em maio prevê zerar a cobrança para antecipação de pagamento das compras feitas com cartões de crédito à vista

Itaú: novos clientes da Rede devem abrir conta no Itaú para receber benefícios (Sergio Moraes/Reuters)

Itaú: novos clientes da Rede devem abrir conta no Itaú para receber benefícios (Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de agosto de 2019 às 15h21.

Última atualização em 14 de agosto de 2019 às 18h10.

São Paulo — A Rede, braço de meios de pagamentos do Itaú Unibanco, anunciou nesta quarta-feira, 14, que dará para lojistas que aderirem ao pacote de serviços um prazo de 90 dias para abertura de uma conta corrente no banco e manter o benefício de taxas menores.

O pacote lançado em maio prevê zerar a cobrança sobre antecipação de recebíveis de lojistas nas compras pagas com cartões de crédito na modalidade à vista, desde que tenham conta no Itaú Unibanco ou em bancos parceiros.

Em vez disso, os lojistas pagam uma taxa a partir de 3,5% para ter todo o conjunto de serviços envolvidos ao processar os pagamentos. O pacote vale para clientes que aderirem novos a partir de 2 de setembro.

"Vimos que em alguns casos os clientes precisam de algum prazo para superar dificuldades na abertura das contas e preferimos não dificultar o processo", disse o presidente da Rede, Marcos Magalhães.

Segundo o executivo, desde o início da campanha o número de credenciamentos adicionais em relação ao trimestre anterior foi de 70 mil clientes.

Com isso, mais de 4,5 bilhões de reais foram adicionados ao faturamento da Rede nos meses de maio a julho, decorrentes da nova estratégia da empresa para o pequeno e médio varejo. 

Desde maio, quando a nova política comercial da Rede passou a valer, mais de 7,5 bilhões de reais foram pagos sem custo de antecipação.

“No segmento de grandes clientes, recuamos a participação de mercado, reflexo de enfrentarmos um cenário de precificação irracional. Fizemos nossas escolhas e estamos colhendo evoluções positivas”, relata Magalhães. “Tivemos ganho relevante de participação de mercado entre autônomos, microempreendedores, pequenas e médias empresas, que hoje estão no foco da atuação da Rede."

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