Recessão no Brasil afeta desempenho da rede de hotéis Accor
A francesa Accor Hotels informou que a crise no Brasil foi a principal responsável pela queda do lucro de 40% do lucro antes de impostos e juros
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 14h46.
Londres - A recessão brasileira já é sentida por uma das maiores redes hoteleiras do mundo.
A francesa Accor Hotels, dona de marcas como Sofitel, Mercure e Ibis, informou nesta quinta-feira, 18, que a crise no Brasil foi a principal responsável pela queda do lucro de 40% do lucro antes de impostos e juros, o EBIT, da Accor nas Américas em 2015, na comparação com o ano anterior, para 29 milhões de euros.
Balanço divulgado aos acionistas informa que as receitas nas Américas caíram 3,7% no ano passado.
"A região teve queda devido à continuidade da deterioração da atividade econômica no Brasil, onde os negócios têm desacelerado em todo o País notavelmente afetando a atividade de seminários e reuniões nos hotéis", informa o balanço.
Apenas no quarto trimestre, o faturamento da filial brasileira caiu 7,5%.
Além da recessão, o resultado do Brasil também foi prejudicado pela variação cambial.
Entre os maiores mercados da Accor no mundo, o real brasileiro foi a única moeda que gerou perda contábil para o balanço com impacto negativo de 49,6 milhões de euros no ano.
As demais divisas detalhadas no balanço - a libra esterlina, o dólar norte-americano, o franco suíço e o yuan chinês - geraram ganho porque se valorizaram na comparação com o euro.
O resultado da companhia na França caiu 10% no mesmo período, para 171 milhões de euros, "notadamente devido aos numerosos cancelamentos em todo o país e particularmente na região de Paris após os atentados terroristas de 2015".
Em todo o mundo, porém, o EBIT subiu 3,5%, para 665 milhões de euros no ano.
Londres - A recessão brasileira já é sentida por uma das maiores redes hoteleiras do mundo.
A francesa Accor Hotels, dona de marcas como Sofitel, Mercure e Ibis, informou nesta quinta-feira, 18, que a crise no Brasil foi a principal responsável pela queda do lucro de 40% do lucro antes de impostos e juros, o EBIT, da Accor nas Américas em 2015, na comparação com o ano anterior, para 29 milhões de euros.
Balanço divulgado aos acionistas informa que as receitas nas Américas caíram 3,7% no ano passado.
"A região teve queda devido à continuidade da deterioração da atividade econômica no Brasil, onde os negócios têm desacelerado em todo o País notavelmente afetando a atividade de seminários e reuniões nos hotéis", informa o balanço.
Apenas no quarto trimestre, o faturamento da filial brasileira caiu 7,5%.
Além da recessão, o resultado do Brasil também foi prejudicado pela variação cambial.
Entre os maiores mercados da Accor no mundo, o real brasileiro foi a única moeda que gerou perda contábil para o balanço com impacto negativo de 49,6 milhões de euros no ano.
As demais divisas detalhadas no balanço - a libra esterlina, o dólar norte-americano, o franco suíço e o yuan chinês - geraram ganho porque se valorizaram na comparação com o euro.
O resultado da companhia na França caiu 10% no mesmo período, para 171 milhões de euros, "notadamente devido aos numerosos cancelamentos em todo o país e particularmente na região de Paris após os atentados terroristas de 2015".
Em todo o mundo, porém, o EBIT subiu 3,5%, para 665 milhões de euros no ano.