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Recém-saída da recuperação judicial, Latam anuncia primeiro novo destino no país em 2023

A cidade de Passo Fundo, responsável movimentar cerca de R$ 8,9 bilhões anualmente e pelo oitavo maior PIB do Rio Grande do Sul, vai receber os voos a partir do segundo semestre

Latam: empresa opera 54 destinos atualmente e quer ampliar itinerários ao longo de 2023 (Latam/Divulgação)

Latam: empresa opera 54 destinos atualmente e quer ampliar itinerários ao longo de 2023 (Latam/Divulgação)

A cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, deve começar a receber voos da Latam a partir do próximo ano e é o primeiro novo destino anunciado pela companhia. A entrada da operação está prevista para o segundo trimestre de 2023, com viagens a partir do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A escolha do novo destino, segundo a empresa, é um forma de levar serviço para uma das maiores cidades gaúchas, com economia baseada no comércio e no agronegócio. O município movimenta cerca de R$ 8,9 bilhões anualmente e tem o oitavo maior PIB do estado, segundo dados do IBGE.

A Latam ainda deve informar quando as vendas de passagens para o município terão início.

O novo destino é terceiro no Rio Grande do Sul, onde opera voos para Porto Alegre e Caxias do Sul, cidade em que entrou em julho deste ano.

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"Agora, mais fortes do que éramos em 2019, sabemos que temos capacidade de voar para até 70 aeroportos nacionais com a nossa frota atual. Por isso, em 2023, é nosso compromisso ampliar de forma eficiente essa conectividade para que mais brasileiros possam voar cada vez mais”, afirmou Jerome Cadier, CEO da LATAM Brasil.

Atualmente, a empresa já voa para 54 destino, número que é o maior da sua história no Brasil.

Qual o momento da companhia

A Latam anunciou na quinta-feira, 3, que saiu da recuperação judicial, situação em que se encontrava desde maio de 2020 quando entrou com o pedido nos Estados Unidos no começo da pandemia de Covid-19. 

Para deixar o processo de recuperação judicial para trás, o grupo emitiu US$ 1,15 bilhões em títulos, parte com vencimento em cinco anos e parte em sete anos. Também conseguiu um financiamento de US$ 1,1 bilhão por cinco anos.

Os valores serão utilizados para pagar outro financiamento que a companhia contraiu no início do processo de recuperação. A empresa obteve ainda uma linha de crédito rotativa de cerca de US$ 500 milhões.

A companhia informou que a dívida hoje é aproximadamente US$ 3,6 bilhões menor em seu balanço patrimonial em relação ao período anterior ao processo - a redução é equivalente a 35%.

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