Negócios

Ralph Lauren corta empregos e fecha loja da Polo na 5ª Avenida

A Ralph Lauren disse que espera economizar cerca de US$ 370 milhões em encargos e poupar algo em torno de US$ 140 milhões com as novas medidas

Loja da Polo em NY: a empresa não especificou o número de empregos que serão cortados (Brendan McDermid/Reuters)

Loja da Polo em NY: a empresa não especificou o número de empregos que serão cortados (Brendan McDermid/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 4 de abril de 2017 às 17h38.

Bangalore - A Ralph Lauren disse nesta terça-feira que irá cortar empregos e fechar sua principal loja da marca Polo na Quinta Avenida, em Nova York, entre outros escritórios e lojas, como parte de um plano para redução de custos.

A varejista de luxo também disse que sua divisão de comércio eletrônico será transferida para a Salesforce.com, uma plataforma de comércio em nuvem mais barata e eficiente.

A Ralph Lauren disse que espera economizar cerca de 370 milhões de dólares em encargos e poupar algo em torno de 140 milhões de dólares com as novas medidas que fazem parte do plano de contenção de custos anunciado em junho.

A empresa não especificou o número de empregos que serão cortados. Em junho, a empresa anunciou que cortaria cerca de 1.000 vagas e fecharia cinquenta lojas para diminuir custos e retomar o crescimento de vendas.

A Ralph Lauren, assim como outras marcas de luxo, vem sofrendo conforme os norte-americanos gastam menos em vestuário e acessórios, resultando em queda de vendas nos últimos sete trimestres.

A empresa está enfrentando a concorrência com lojas como a H&M e a Zara, que pertence à Inditex Zara.

As ações da Ralph Lauren recuavam 4,8 por cento, a 77,43 dólares nesta tarde em Nova York.

Acompanhe tudo sobre:DemissõesLuxoMarcasNova YorkRalph Lauren

Mais de Negócios

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi