Promotoria busca vínculos da Portugal Telecom com Lava Jato
O jornal português "Público" revelou que investigadores analisam se houve "benefícios econômicos" no valor de "várias dezenas de milhões de euro" para políticos
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2015 às 12h28.
Lisboa - A Promotoria portuguesa investiga possíveis vínculos entre a operadora de telecomunicações Portugal Telecom (PT) e o caso de corrupção " Lava Jato " no Brasil, centrado no desvio de dinheiro público na Petrobras.
O Ministério Público confirmou a existência de investigações "relacionadas com a PT" depois que meios lusos publicaram nesta terça-feira que as autoridades suspeitam da venda da brasileira Vivo pela operadora portuguesa à espanhola Telefônica em 2010 em troca de 7,5 bilhões de euros.
O jornal português "Público" revelou que os investigadores analisam se houve "benefícios econômicos" no valor de "várias dezenas de milhões de euro" para políticos, acionistas e dirigentes das partes envolvidas nesta operação, uma das mais importantes na história recente de Portugal.
No entanto, a Promotoria não forneceu mais detalhes e se limitou a assinalar que foi decretado segredo de justiça para proteger as pesquisas.
Nas negociações realizadas então para desbloquear a venda -o que inicialmente o Executivo luso se negou a fazer e inclusive chegou a executar sua "ação de ouro" para impedi-la em primeira instância- participou José Dirceu, ex-ministro do governo Lula da Silva, condenado por outro escândalo de corrupção e envolvido no caso "Lava Jato".
Neste sentido, o Ministério Público português confirmou igualmente que recebeu um pedido de cooperação judicial internacional por parte das autoridades brasileiras no marco, precisamente, desta mesma operação, e informou que se encontra protegida por segredo de justiça.
O caso "Lava Jato" tem várias ramificações e uma delas afeta diretamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposto tráfico de influência a favor da construtora Odebrecht.
A venda da Vivo à Telefônica foi fechada em 2010, depois que a empresa espanhola melhorou sua oferta -de 6,5 bilhões a 7,5 bilhões de euros-, ao que a PT respondeu rapidamente com a compra de 25,6% da também brasileira Oi, por 3,6 bilhões de euros.
Lisboa - A Promotoria portuguesa investiga possíveis vínculos entre a operadora de telecomunicações Portugal Telecom (PT) e o caso de corrupção " Lava Jato " no Brasil, centrado no desvio de dinheiro público na Petrobras.
O Ministério Público confirmou a existência de investigações "relacionadas com a PT" depois que meios lusos publicaram nesta terça-feira que as autoridades suspeitam da venda da brasileira Vivo pela operadora portuguesa à espanhola Telefônica em 2010 em troca de 7,5 bilhões de euros.
O jornal português "Público" revelou que os investigadores analisam se houve "benefícios econômicos" no valor de "várias dezenas de milhões de euro" para políticos, acionistas e dirigentes das partes envolvidas nesta operação, uma das mais importantes na história recente de Portugal.
No entanto, a Promotoria não forneceu mais detalhes e se limitou a assinalar que foi decretado segredo de justiça para proteger as pesquisas.
Nas negociações realizadas então para desbloquear a venda -o que inicialmente o Executivo luso se negou a fazer e inclusive chegou a executar sua "ação de ouro" para impedi-la em primeira instância- participou José Dirceu, ex-ministro do governo Lula da Silva, condenado por outro escândalo de corrupção e envolvido no caso "Lava Jato".
Neste sentido, o Ministério Público português confirmou igualmente que recebeu um pedido de cooperação judicial internacional por parte das autoridades brasileiras no marco, precisamente, desta mesma operação, e informou que se encontra protegida por segredo de justiça.
O caso "Lava Jato" tem várias ramificações e uma delas afeta diretamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposto tráfico de influência a favor da construtora Odebrecht.
A venda da Vivo à Telefônica foi fechada em 2010, depois que a empresa espanhola melhorou sua oferta -de 6,5 bilhões a 7,5 bilhões de euros-, ao que a PT respondeu rapidamente com a compra de 25,6% da também brasileira Oi, por 3,6 bilhões de euros.