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Principal acionista da BAE tem reservas sobre fusão com EADS

A Invesco Perpetual expressa "muita preocupação" com a possibilidade do nível de participação estatal aumentar no novo grupo

Logos da EADS e da BAE Systems: segundo a Invesco, a fusão poderia afetar as perspectivas futuras (Christof Stache/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2012 às 09h45.

Londres - A empresa de investimentos Invesco Perpetual, principal acionista do grupo de defesa britânico BAE Systems, com 13,3% do capital, manifestou nesta segunda-feira "importantes reservas" sobre o projeto de fusão com o grupo europeu EADS.

Em um comunicado, a Invesco Perpetual expressa "muita preocupação" com a possibilidade do nível de participação estatal aumentar no novo grupo, o que poderia afetar as perspectivas futuras.

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"A Invesco não compreende a lógica estratégica da aproximação proposta", destaca em um comunicado

O principal acionista da BAE "acredita que na prática a fusão colocaria em risco a posição única e privilegiada da BAE no mercado de defesa dos Estados Unidos". Também afirma ter sido "incapaz de identificar os benefícios para compensar isto".

"A Invesco está muito preocupada porque o nível de participação do Estado no grupo pode prejudicar fortemente as perspectivas comerciais, especialmente nos Estados Unidos, e pode resultar em acordos de governo estimulados por considerações políticas e não pela criação de valor para os acionistas", explica no comunicado.

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