Negócios

Presidente da Ryanair diz que copilotos são desnecessários

Michael O'Leary é conhecido por suas pouco tradicionais medidas para economizar

Para Michael O'Leary, as aéreas economizariam uma ´fortuna` sem copilotos (.)

Para Michael O'Leary, as aéreas economizariam uma ´fortuna` sem copilotos (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Londres - O executivo-chefe da companhia aérea europeia de baixo custo Ryanair, Michael O'Leary, conhecido por suas pouco tradicionais medidas para economizar, afirmou que os copilotos não são necessários nos aviões modernos, pois "o computador já se encarrega praticamente de tudo".

Com o fim dos copilotos, "as companhias aéreas economizariam uma fortuna", disse O'Leary, em entrevista ao jornal britânico "Financial Times", acrescentando que "nos trens só há um maquinista, e se ele sofrer um ataque cardíaco pode haver uma colisão".

"Em 25 anos e após cerca de dez milhões de voos, só um de nossos pilotos sofreu um ataque cardíaco, e mesmo assim conseguiu fazer o avião aterrissar", disse.

O'Leary reconheceu que nos voos internacionais de longa distância os dois pilotos são necessários, mas nos mais curtos, como os da Ryanair (que só voa na Europa e norte da África), os comissários de bordo podem substituir o copiloto, cujo única tarefa, segundo ele, "é assegurar que a pessoa ao comando não está dormindo e se vai bater a cabeça nos controles".

Por outro lado, O'Leary explica na entrevista que não está interessado na compra de nenhuma companhia aérea do mercado, mas pretende adquirir 200 aviões Boeing por um preço total de US$ 15 bilhões.

A Ryanair disse ter comunicado a Boeing e Airbus há alguns meses verão o interesse em comprar de 200 a 300 aparelhos, desde que conseguisse preços e condições ideais, mas acrescentou que por enquanto ainda não está negociando.

Leia mais notícias sobre o setor de aviação

Leia as notícias de Negócios do site EXAME no Twitter  

 

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoEmpresasEuropaFinancial TimesJornaisNegociaçõesPaíses ricosReino UnidoSetor de transporte

Mais de Negócios

Polishop pede recuperação judicial com dívida de R$ 352 milhões

Na startup Carefy, o lucro veio quando a empresa resolveu focar na operação — e não na captação

Liderança sustentável: qual é papel do líder na construção de um futuro responsável?

“É fundamental que as empresas continuem operando no RS”, diz presidente da Tramontina

Mais na Exame