Presidente do Conselho da Telefónica negocia com BT
Presidente do Conselho de Administração da Telefónica intensifica batalha para empresa se tornar parceira da britânica BT
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 18h04.
Londres/Madri - A batalha para se tornar a parceira de celular da empresa de telecomunicações britânica BT intensificou-se nesta quinta-feira, enquanto o presidente do Conselho de Administração da espanhola Telefónica , controladora da O2, voou para Londres e os donos da operadora Everything Everywhere (EE) indicaram que podem oferecer termos mais atraentes para fechar o negócio.
A BT tem negociado com a Telefónica e os donos da EE, Orange e Deutsche Telekom, há aproximadamente um mês acordo para comprar uma das operadoras de celular, colocando a empresa britânica em uma posição forte para negociar.
Pessoas próximas ao tema disseram que a Telefónica pretende fechar um acordo que inclua obter algumas ações na BT, e outras fontes disseram nesta quinta-feira que Orange e Deutsche também estão agoras dispostas a aceitar ações da BT.
Três fontes com direto conhecimento do assunto disseram que a BT deverá escolher entre as duas empresas até o início da semana que vem, com um anúncio ocorrendo provavelmente antes disso. O presidente do Conselho da Telefónica, Cesar Alierta, viajou a Londres nesta quinta-feira para ajudar nas negociações.
Um acordo com a Telefónica devolveria a O2 a seu dono original, já que se separou da endividada BT via flutuação de ações em 2001 e depois foi comprada pela Telefónica no início de 2006.
Um retorno ao mercado de celular agora daria à BT uma forte posição enquanto o mercado de telecomunicações britânico converge com apenas uma operadora oferecendo pacotes "combos" de banda larga fixa e móvel, telefonia e serviços de TV paga.
Mas entre as questões que o Conselho da BT tem que pesar é se prefere ter a Telefónica, ou a francesa Orange e a alemã Deutsche Telekom entre seus acionistas.
A Telefónica teve um relacionamento difícil com seu parceiro anterior, a Telecom Itália, da qual foi o maior acionista, mas agora está em processo gradual de saída.
A Telefónica também é vista como a mais agressiva entre as três companhias e sua ambição de consolidar os mercados onde opera pode levá-la no longo prazo a visar mais controle na BT, disse uma das fontes.
A Orange e a Deutsche já tiveram algumas vezes relacionamento difícil ao administrar a EE.
Em um sintoma da intensificação das atividades de fusões na indústria de telecomunicações enquanto os serviços se convergem, a operadora Hutchison deverá em breve realizar uma oferta para qualquer operadora que ficar de fora de um acordo com a BT, disseram outras duas fontes.
BT, Telefónica, Orange e Deutsche Telekom não comentaram.
Londres/Madri - A batalha para se tornar a parceira de celular da empresa de telecomunicações britânica BT intensificou-se nesta quinta-feira, enquanto o presidente do Conselho de Administração da espanhola Telefónica , controladora da O2, voou para Londres e os donos da operadora Everything Everywhere (EE) indicaram que podem oferecer termos mais atraentes para fechar o negócio.
A BT tem negociado com a Telefónica e os donos da EE, Orange e Deutsche Telekom, há aproximadamente um mês acordo para comprar uma das operadoras de celular, colocando a empresa britânica em uma posição forte para negociar.
Pessoas próximas ao tema disseram que a Telefónica pretende fechar um acordo que inclua obter algumas ações na BT, e outras fontes disseram nesta quinta-feira que Orange e Deutsche também estão agoras dispostas a aceitar ações da BT.
Três fontes com direto conhecimento do assunto disseram que a BT deverá escolher entre as duas empresas até o início da semana que vem, com um anúncio ocorrendo provavelmente antes disso. O presidente do Conselho da Telefónica, Cesar Alierta, viajou a Londres nesta quinta-feira para ajudar nas negociações.
Um acordo com a Telefónica devolveria a O2 a seu dono original, já que se separou da endividada BT via flutuação de ações em 2001 e depois foi comprada pela Telefónica no início de 2006.
Um retorno ao mercado de celular agora daria à BT uma forte posição enquanto o mercado de telecomunicações britânico converge com apenas uma operadora oferecendo pacotes "combos" de banda larga fixa e móvel, telefonia e serviços de TV paga.
Mas entre as questões que o Conselho da BT tem que pesar é se prefere ter a Telefónica, ou a francesa Orange e a alemã Deutsche Telekom entre seus acionistas.
A Telefónica teve um relacionamento difícil com seu parceiro anterior, a Telecom Itália, da qual foi o maior acionista, mas agora está em processo gradual de saída.
A Telefónica também é vista como a mais agressiva entre as três companhias e sua ambição de consolidar os mercados onde opera pode levá-la no longo prazo a visar mais controle na BT, disse uma das fontes.
A Orange e a Deutsche já tiveram algumas vezes relacionamento difícil ao administrar a EE.
Em um sintoma da intensificação das atividades de fusões na indústria de telecomunicações enquanto os serviços se convergem, a operadora Hutchison deverá em breve realizar uma oferta para qualquer operadora que ficar de fora de um acordo com a BT, disseram outras duas fontes.
BT, Telefónica, Orange e Deutsche Telekom não comentaram.