Prejuízo da IAG cresce por causa de Iberia
Controladora da British Airways teve um prejuízo operacional de € 278 milhões nos primeiros três meses do ano
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2013 às 09h51.
Londres - O International Airlines Group informou prejuízos operacionais maiores no primeiro trimestre, nesta sexta-feira, com o aprofundamento dos problemas em sua companhia espanhola Iberia apagando o progresso na <a href="https://exame.com/noticias-sobre/british-airways" target="_blank"><strong>British Airways</strong></a>.</p>
O IAG, terceiro maior grupo aéreo da Europa em valor de mercado, teve um prejuízo operacional de 278 milhões de euros (364 milhões de dólares) nos primeiros três meses do ano, tradicionalmente fraco para as companhias aéreas.
A companhia espanhola contribuiu com 202 milhões de euros desta quantia - um aumento em relação aos 169 milhões de euros do ano anterior - sofrendo com a concorrência dos rivais de baixo custo e trens de alta velocidade, disputas trabalhistas e uma recessão que deixou um quarto dos espanhóis sem trabalho.
O IAG assumiu um encargo de 311 milhões de euros no trimestre por causa de uma reestruturação pela qual planeja cortar 3.100 postos de trabalho para tornar a Iberia - maior operadora da Europa para a América Latina - novamente lucrativa até 2015.
O analista da Liberum Peter Hyde chamou os resultados do IAG de um pacote misturado.
"Para atingir nossa previsão de lucro operacional para 2013 de 505 milhões de euros, o IAG precisa reestruturar rapidamente a Iberia e que a British Airways alavanque sua posição no mercado", disse ele.
A British atingiu um ponto de equilíbrio durante o trimestre, ajudado pela força nos negócios e pelo tráfego na primeira classe, excluindo os custos relacionados à integração da companhia britânica BMI, a qual comprou no ano passado.
Mas IAG também sofreu com a fraqueza da libra esterlina em relação ao euro e ao dólar, aumentando as suas perdas em relação aos 249 milhões de euros do ano passado, e acima da previsão média de perdas de 230 milhões de analistas em uma pesquisa da Reuters.