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Portugal afirma que ainda não é o momento de privatizar TAP

O grupo TAP acumula perdas de 136 milhões de euros no primeiro semestre do 2013


	Avião da TAP: a empresa é a operadora de referência entre Europa e Brasil, e cobre 76 destinos em 34 países
 (Wikimedia Commons)

Avião da TAP: a empresa é a operadora de referência entre Europa e Brasil, e cobre 76 destinos em 34 países (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 17h03.

Lisboa - O governo português afirmou nesta quarta-feira que não é o momento para privatizar a companhia aérea TAP, exigência incluída nas condições do empréstimo a Portugal concedido pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Só quando consideremos que existe o suficiente ambiente competitivo proporemos ao Conselho de Ministros essa aprovação", disse aos jornalistas o secretário de Transportes português, Sergio Monteiro.

Monteiro assegurou que ainda não há conversas com potenciais compradores, mas apenas contatos iniciais.

Os meios de comunicação portugueses informaram hoje que existem dois interessados em comprar a TAP: o empresário português Miguel Pais do Amaral, que dirige a editora Leya, e o americano Frank Lorenzo, antigo presidente da Continental Airlines.

Em dezembro de 2012, a TAP esteve perto de ser vendida ao grupo do brasileiro-colombiano Germán Efromovich, mas o negócio foi finalmente desprezado pelo governo português por falta de garantias bancárias.

A privatização, pela qual o Estado pode arrecadar 340 milhões de euros, está incluída nas condições do empréstimo financeiro a Portugal concedido pela UE e pelo FMI.

O grupo TAP, formado pela companhia aérea, a empresa de manejo de carga e bagagens Groundforce e uma divisão de manutenção e engenharia no Brasil, acumula perdas de 136 milhões de euros no primeiro semestre do 2013.

A TAP é a operadora de referência entre Europa e Brasil, e cobre 76 destinos em 34 países. 

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