Pfizer investe US$ 10 milhões em reforma da sede; veja fotos
Integração entre funcionários e otimização dos espaços foram algumas das prioridades da gigante farmacêutica no Brasil; gastos mensais foram reduzidos em 35%
Fachada da sede da Pfizer, em São Paulo (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2013 às 10h45.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h38.
1. Fachada da sede da Pfizer, em São Paulozoom_out_map
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São Paulo – Com objetivo de melhorar a comunicação entre os funcionários e otimizar a utilização do espaço reduzindo custos, a Pfizer promoveu uma mega reforma no seu principal escritório no Brasil. Foram 10 milhões de dólares em investimentos na reestruturação do imóvel, que durou 334 dias. Veja, a seguir, como ficou a nova cara da sede da Pfizer na Zona Oeste de São Paulo.
De acordo com Cristiano Mantovani, gerente de facilities da Pfizer, a preocupação primordial era reduzir as barreiras físicas do ambiente, para melhorar o fluxo de informações. Por isso, a arquitetura interna é repleta de transparências. "Deixamos as salas fechadas nas pontas do prédio, justamente para ampliar o ambiente." A iluminação da unidade dobrou com o novo projeto, esforço que é potencializado pelas estruturas de vidro que envolvem todo o prédio de três andares. Os custos de gestão da infraestrutura, no entanto, caíram. Segundo Mantovani, a economia com energia, água, segurança e limpeza já chega a 35% em comparação com o antigo projeto da companhia.
Os funcionários não contam mais com um lugar fixo e pré-determinado para se sentar. Exceto para gerentes e para o departamento financeiro, todas as mesas são compartilhadas. Para usar o telefone, o funcionário deve ativar seu ramal em cada terminal onde for se sentar naquele dia - a habilitação do ramal, inclusive, pode acontecer até nas unidades da Pfizer fora do Brasil.
A estrutura compartilhada é possível uma vez que cerca de 20% dos funcionários não vão diariamente aos escritórios da empresa - em sua maior parte do setor comercial e das gerências regionais, que passam o dia em reuniões e visitas. O home officesemanal é uma das políticas já estabelecidas da empresa, assim como a "Short Friday" - o expediente na sede da Pfizer se encerra às 15h às sextas-feiras. A ausência de uma mesa fixa obrigou a empresa a criar uma estrutura pouco convencional para a entrega de correspondências: cada funcionário tem uma caixa rotulada com o seu nome, onde são depositadas as correspondências.
Para a decoração dos andares, os funcionários foram convidados a listar palavras que os remetessem ao signficado de trabalhar na Pfizer. As palavras foram expostas nas paredes com destaque conforme o número de vezes em que foram mencionadas. Quanto maior a palavra, mais vezes ela foi citada pela equipe, como uma nuvem de tags fixas nas paredes dos três andares.
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