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Petroleiros se reúnem nesta quarta para decidir sobre greve na Petrobras

Justiça suspendeu até o dia 6 de março as demissões na Araucária Nitrogenados (Ansa), anunciadas pela Petrobras

Petrobras: trabalhadores da companhia estão em greve desde o dia 1º de fevereiro (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: trabalhadores da companhia estão em greve desde o dia 1º de fevereiro (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de fevereiro de 2020 às 06h30.

São Paulo — Após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) de suspender até o dia 6 de março as demissões na Araucária Nitrogenados (Ansa), anunciadas pela Petrobras no dia 14 de fevereiro, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra da Silva Martins Filho marcou para as 10h da sexta-feira, 21, em seu gabinete em Brasília, uma reunião de mediação entre representantes da estatal e dos petroleiros. Os trabalhadores da companhia estão em greve desde o dia 1º de fevereiro.

O fechamento da unidade no Paraná e as demissões foram o estopim para que os petroleiros entrassem em greve.

A reunião de mediação foi marcada a pedido dos petroleiros, mas só vai acontecer se a greve for suspensa, conforme condicionou o ministro.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que lidera a paralisação, informou por meio do seu site que “as direções sindicais se reúnem nesta quarta-feira, 19, no Conselho Deliberativo da FUP, no Rio de Janeiro, para avaliar os próximos passos da greve”.

O texto diz ainda que a greve “já é vitoriosa só por existir nesta conjuntura de ataques aos direitos dos trabalhadores e ao Estado Democrático de Direito”.

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