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Petroleiros querem mobilização contra leilão do pré-sal

Petroleiros, sindicalistas e entidades de classe prometem intensificar o movimento e até aparecem em inserções comerciais em horário nobre

Os petroleiros querem cancelar o primeiro leilão do pré-sal, apontando ilegalidades nas regras (Yuriko Nakao/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 17h50.

Rio - Uma série de protestos marca os eventos de preparação para o primeiro leilão do pré-sal , previsto para daqui a dois meses.

Petroleiros, sindicalistas e entidades de classe prometem intensificar o movimento e até aparecem em inserções comerciais em horário nobre. O próximo passo, dizem, será sensibilizar a população para que o tema chegue às ruas.

Os petroleiros querem cancelar o leilão, apontando ilegalidades nas regras. Também defendem que a exploração da área gigante de Libra seja feita exclusivamente pela Petrobras, sem parceria com empresas estrangeiras.

Mais cedo nesta terça-feira, manifestantes protestaram na porta da Escola Naval, onde ocorreu a audiência pública sobre o leilão, marcado para outubro, quando será ofertada Libra, área com entre 8 bilhões a 12 bilhões de barris.

O diretor da Federação Única dos Trabalhadores (FUP) e membro do conselho de administração da Petrobras, José Maria Rangel, lembrou que a lei permite que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) faça um contrato diretamente com a estatal na área do pré-sal, sem licitação. Ele conversou por telefone com o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Segundo ele, o governo está entregando uma área gigante de exploração a empresas estrangeiras com motivações de curto prazo. "Querem os R$ 15 bilhões de bônus de assinatura para fechar as contas. No longo prazo, o País perde uma riqueza."

A posição é compartilhada pelo presidente da Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet), Silvio Sinedino. "É preciso pensar nas próximas gerações. As regras têm uma série de ilegalidades, vamos tentar barrar o leilão", disse.

Fernando Siqueira, vice-presidente da Aepet, esteve presente à audiência pública e protestou ao microfone. Siqueira, filiado ao PPL, tem aparecido em comerciais defendendo que o leilão seja suspenso. "A política do governo é entregar o maior campo da história a um preço irrisório", disse no evento. "Está em jogo o futuro dos nossos filhos, o futuro do nosso País."

Helder Queiroz, diretor da ANP, disse que a agência está tranquila quanto à realização do leilão. Segundo ele, houve menos comentários para este leilão do pré-sal do que para a 11ª rodada pelo já estabelecido regime de concessão, o que mostra que há um equilíbrio nas opiniões. "É normal (haver manifestações), estamos atentos."

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Petroleiros, sindicalistas e entidades de classe prometem intensificar o movimento e até aparecem em inserções comerciais em horário nobre. O próximo passo, dizem, será sensibilizar a população para que o tema chegue às ruas.

Os petroleiros querem cancelar o leilão, apontando ilegalidades nas regras. Também defendem que a exploração da área gigante de Libra seja feita exclusivamente pela Petrobras, sem parceria com empresas estrangeiras.

Mais cedo nesta terça-feira, manifestantes protestaram na porta da Escola Naval, onde ocorreu a audiência pública sobre o leilão, marcado para outubro, quando será ofertada Libra, área com entre 8 bilhões a 12 bilhões de barris.

O diretor da Federação Única dos Trabalhadores (FUP) e membro do conselho de administração da Petrobras, José Maria Rangel, lembrou que a lei permite que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) faça um contrato diretamente com a estatal na área do pré-sal, sem licitação. Ele conversou por telefone com o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Segundo ele, o governo está entregando uma área gigante de exploração a empresas estrangeiras com motivações de curto prazo. "Querem os R$ 15 bilhões de bônus de assinatura para fechar as contas. No longo prazo, o País perde uma riqueza."

A posição é compartilhada pelo presidente da Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet), Silvio Sinedino. "É preciso pensar nas próximas gerações. As regras têm uma série de ilegalidades, vamos tentar barrar o leilão", disse.

Fernando Siqueira, vice-presidente da Aepet, esteve presente à audiência pública e protestou ao microfone. Siqueira, filiado ao PPL, tem aparecido em comerciais defendendo que o leilão seja suspenso. "A política do governo é entregar o maior campo da história a um preço irrisório", disse no evento. "Está em jogo o futuro dos nossos filhos, o futuro do nosso País."

Helder Queiroz, diretor da ANP, disse que a agência está tranquila quanto à realização do leilão. Segundo ele, houve menos comentários para este leilão do pré-sal do que para a 11ª rodada pelo já estabelecido regime de concessão, o que mostra que há um equilíbrio nas opiniões. "É normal (haver manifestações), estamos atentos."

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