Petroleiros iniciam greve contra propostas da Petrobras
A greve quer impedir a venda de US$ 60 bilhões em ativos, incluindo parte da BR Distribuidora e da Gaspetro
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2015 às 08h10.
Com greve anunciada desde o dia primeiro de setembro, os petroleiros iniciaram nesta quinta o movimento de paralisação, com atrasos no início da operação em algumas unidades operacionais pelo país e atos em frente a unidades administrativas, segundo as entidades sindicais da categoria, que alega a perda de direitos no acordo coletivo proposto pela Petrobras e defende a retomada de investimentos na estatal.
Questionada se a greve causou algum prejuízo à produção e se pode haver mudanças na forma de negociar o acordo, a Petrobras apenas informou que “as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2015 estão em andamento”.
“Na quinta (17/9), a companhia apresentou proposta das cláusulas econômicas aos sindicatos que contempla reajuste de 5,73%. Caso a greve seja iniciada pelas entidades, a Petrobras informa que tomará todas as medidas para garantir o abastecimento do mercado, preservando a segurança das operações e dos trabalhadores”, informou a estatal.
De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o objetivo da greve é impedir a execução do Programa de Desinvestimentos previsto no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, que prevê a venda de US$ 60 bilhões em ativos, incluindo parte da BR Distribuidora e da Gaspetro. Segundo a categoria, essa venda significa o início da privatização da empresa.
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) informou que o primeiro dia de greve teve adesão em refinarias e plataformas do litoral paulista, com atraso no início das operações.
No Rio de Janeiro, o terminal de Angra dos Reis (Tebig) reafirmou greve de 24 horas e outras unidades tiveram atrasos e atos, assim como o terminal Transpetro de Belém (PA). A Unidade Operacional Petrobrás Regional Norte (UO-AM) parou por três horas e também ocorreram atrasos, atos e paralisações em São José dos Campos e Aracaju, segundo a FNP.
De acordo com o diretor do Sindipetro-RJ Antony Devalle, as mobilizações continuam amanhã, com cada unidade decidindo os próximos passos da greve. No dia 6 de outubro, está marcada uma doação coletiva de sangue no HemoRio.
A pauta de reivindicações tem mais de 200 itens, entre segurança e saúde, democratização da Petrobras, fortalecimento da fiscalização de contratos, redução da jornada para mães lactantes e trabalhadores com deficiência que precisam fazer tratamento.
Entre as propostas da empresa que, segundo o sindicato contêm retiradas de direitos, estão redução do pagamento de hora-extra de 100% para 80%; nova redação para a cláusula do plano de saúde que exime a empresa de responsabilidade sobre a rede credenciada e, principalmente, a redução da jornada de oito para seis horas, com redução de 25% do salário.
Com greve anunciada desde o dia primeiro de setembro, os petroleiros iniciaram nesta quinta o movimento de paralisação, com atrasos no início da operação em algumas unidades operacionais pelo país e atos em frente a unidades administrativas, segundo as entidades sindicais da categoria, que alega a perda de direitos no acordo coletivo proposto pela Petrobras e defende a retomada de investimentos na estatal.
Questionada se a greve causou algum prejuízo à produção e se pode haver mudanças na forma de negociar o acordo, a Petrobras apenas informou que “as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2015 estão em andamento”.
“Na quinta (17/9), a companhia apresentou proposta das cláusulas econômicas aos sindicatos que contempla reajuste de 5,73%. Caso a greve seja iniciada pelas entidades, a Petrobras informa que tomará todas as medidas para garantir o abastecimento do mercado, preservando a segurança das operações e dos trabalhadores”, informou a estatal.
De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o objetivo da greve é impedir a execução do Programa de Desinvestimentos previsto no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, que prevê a venda de US$ 60 bilhões em ativos, incluindo parte da BR Distribuidora e da Gaspetro. Segundo a categoria, essa venda significa o início da privatização da empresa.
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) informou que o primeiro dia de greve teve adesão em refinarias e plataformas do litoral paulista, com atraso no início das operações.
No Rio de Janeiro, o terminal de Angra dos Reis (Tebig) reafirmou greve de 24 horas e outras unidades tiveram atrasos e atos, assim como o terminal Transpetro de Belém (PA). A Unidade Operacional Petrobrás Regional Norte (UO-AM) parou por três horas e também ocorreram atrasos, atos e paralisações em São José dos Campos e Aracaju, segundo a FNP.
De acordo com o diretor do Sindipetro-RJ Antony Devalle, as mobilizações continuam amanhã, com cada unidade decidindo os próximos passos da greve. No dia 6 de outubro, está marcada uma doação coletiva de sangue no HemoRio.
A pauta de reivindicações tem mais de 200 itens, entre segurança e saúde, democratização da Petrobras, fortalecimento da fiscalização de contratos, redução da jornada para mães lactantes e trabalhadores com deficiência que precisam fazer tratamento.
Entre as propostas da empresa que, segundo o sindicato contêm retiradas de direitos, estão redução do pagamento de hora-extra de 100% para 80%; nova redação para a cláusula do plano de saúde que exime a empresa de responsabilidade sobre a rede credenciada e, principalmente, a redução da jornada de oito para seis horas, com redução de 25% do salário.