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Petroleiros fazem paralisação de 24 horas em vários estados

O movimento, aprovado por 12 dos 13 sindicatos filiados à entidade, teve início na noite de ontem nos campos de produção terrestre do Ativo Norte da Bahia


	Pedro Parente: “A greve da categoria é em defesa da soberania e da democracia e contra o desmonte da empresa", afirmou a federação
 (Adriano Machado/Reuters)

Pedro Parente: “A greve da categoria é em defesa da soberania e da democracia e contra o desmonte da empresa", afirmou a federação (Adriano Machado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2016 às 14h33.

A paralisação de 24 horas que os petroleiros estão promovendo hoje (10) começam a afetar as atividades da empresa em vários estados da federação, informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

O movimento, aprovado por 12 dos 13 sindicatos filiados à entidade, teve início na noite de ontem nos campos de produção terrestre do Ativo Norte da Bahia, que foram colocados à venda pela Petrobras.

“A greve da categoria é em defesa da soberania e da democracia e contra o desmonte da empresa, a entrega do pré-sal e os ataques aos direitos dos trabalhadores, que estão na agenda do governo de Michel Temer [presidente interino] e do presidente da Petrobras, Pedro Parente”, afirmou a federação, em nota.

Segundo o comunicado, no início desta madrugada, os petroleiros iniciaram cortes de rendição dos turnos em várias unidades operacionais, incluindo as bases da empresa no Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, São Paulo, Manaus, Duque de Caxias e Norte Fluminense, os dois últimos no Rio de Janeiro.

Na manhã de hoje, as paralisações avançaram para as bases do Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Amazonas e áreas administrativas de alguns estados.

No Rio de Janeiro, os petroleiros montaram um acampamento na entrada da Refinaria Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde estão sendo feitas diversas atividades e atos políticos "com participação dos movimentos sociais”.

Segundo a FUP, a paralisação tem a adesão dos petroleiros do Terminal de Campos Elíseos e da Termoelétrica Governador Leonel Brizola.

Já na Bacia de Campos, no Norte Fluminense, a federação disse que o movimento contou com a adesão de dez plataformas que pararam as atividades à zero hora desta sexta-feira.

Houve cortes nas rendições de turnos no Terminal Aquaviário de Suape e na Refinaria Abreu e Lima, onde a adesão dos operadores segundo a federação, é de 100%.

A nota informa que os petroleiros paralisaram no Espírito Santo, onde estão suspensas as atividades nos Terminais da Transpetro, em Vitória, e o de Barra do Riacho, nas plataformas P-57 e P-58 e na sede administrativa da companhia naquele estado.

“No Unificado de São Paulo, oito bases começaram o movimento à zero hora, que prossegue ao longo do dia nas refinarias de Campinas (Replan) e Mauá (Recap). Nos terminais da Transpetro e nas usinas termoelétricas”, diz a nota.

Procurada pela Agência Brasil, a Petrobras  emitir uma nota onde afirma apenas que “as atividades da companhia estão dentro da normalidade”.

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