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Petrobras vende fatia no pré-sal por US$2,5 bi para Statoil

A venda para a petroleira norueguesa da fatia de 66% no bloco na Bacia de Santos marca a primeira grande área do pré-sal incluída no plano de desinvestimentos

Statoil: a meta de desinvestimento para este ano é obter pouco mais de 14 bilhões de dólares, com alienações em diversos segmentos (Kristian Helgesen/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2016 às 10h17.

Oslo-São Paulo - A Petrobras anunciou nesta sexta-feira que seu Conselho de Administração aprovou a venda de participação no bloco exploratório BM-S-8, onde está localizada importante área do pré-sal , por um preço base de 2,5 bilhões de dólares.

A venda para a petroleira norueguesa Statoil da fatia de 66 por cento no bloco na Bacia de Santos marca a primeira grande área do pré-sal incluída no plano de desinvestimentos da estatal.

A Petrobras informou anteriormente que testes comprovaram alta produtividade em poços na região, que contém uma das maiores descobertas de petróleo no mundo nos últimos anos.

A empresa busca vender ativos para fazer frente a um endividamento líquido enorme de cerca de 370 bilhões de reais, diante de um cenário de fracos preços do petróleo.

A meta de desinvestimento para este ano é obter pouco mais de 14 bilhões de dólares, com alienações em diversos segmentos.

"A operação faz parte da política de gestão de portfólio da Petrobras que prioriza investimentos em ativos com maior potencial de geração de caixa no curto prazo e com maior possibilidade de otimização de capital e de ganhos de escala", explicou a Petrobras em nota.

A petroleira destacou que a transação ainda está sujeita a determinadas condições precedentes usuais, incluindo o direito de preferência por parte dos demais parceiros no BM-S-8, que incluem a subsidiária da portuguesa Galp no Brasil (com 14 por cento de participação no bloco), Queiroz Galvão Exploração e Produção (10 por cento) e Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás (10 por cento), que tem como sócios os fundos First Reserve Corporation e Riverstone Holdings.

A Petrobras informou que a primeira parcela do valor negociado, correspondente a 50 por cento do preço total (1,25 bilhão de dólares), será paga no fechamento da operação pela subsídiária brasileira da norueguesa Statoil.

O restante do valor, acrescentou a empresa, será pago através de parcelas contingentes relacionadas a eventos subsequentes como, por exemplo, a celebração do Acordo de Individualização da Produção (unitização).

Produção em 2020

A norueguesa Statoil pretende começar a produção na área de Carcará em meados da década de 2020, afirmou à Reuters o chefe da área de exploração da companhia, Tim Dodson.

"Isso é bom para nós... porque isso significa que há um limitado desembolso de capital até 2020", acrescentou.

Quando a transação for fechada, vai aumentar a taxa da dívida líquida da Statoil em cerca de 1,5 ponto percentual, acrescentou Dodson.

Segundo o diretor financeiro da Statoil, Hans Jakob Hegge, a aquisição não vai impactar a política de dividendos da companhia.

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A venda para a petroleira norueguesa Statoil da fatia de 66 por cento no bloco na Bacia de Santos marca a primeira grande área do pré-sal incluída no plano de desinvestimentos da estatal.

A Petrobras informou anteriormente que testes comprovaram alta produtividade em poços na região, que contém uma das maiores descobertas de petróleo no mundo nos últimos anos.

A empresa busca vender ativos para fazer frente a um endividamento líquido enorme de cerca de 370 bilhões de reais, diante de um cenário de fracos preços do petróleo.

A meta de desinvestimento para este ano é obter pouco mais de 14 bilhões de dólares, com alienações em diversos segmentos.

"A operação faz parte da política de gestão de portfólio da Petrobras que prioriza investimentos em ativos com maior potencial de geração de caixa no curto prazo e com maior possibilidade de otimização de capital e de ganhos de escala", explicou a Petrobras em nota.

A petroleira destacou que a transação ainda está sujeita a determinadas condições precedentes usuais, incluindo o direito de preferência por parte dos demais parceiros no BM-S-8, que incluem a subsidiária da portuguesa Galp no Brasil (com 14 por cento de participação no bloco), Queiroz Galvão Exploração e Produção (10 por cento) e Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás (10 por cento), que tem como sócios os fundos First Reserve Corporation e Riverstone Holdings.

A Petrobras informou que a primeira parcela do valor negociado, correspondente a 50 por cento do preço total (1,25 bilhão de dólares), será paga no fechamento da operação pela subsídiária brasileira da norueguesa Statoil.

O restante do valor, acrescentou a empresa, será pago através de parcelas contingentes relacionadas a eventos subsequentes como, por exemplo, a celebração do Acordo de Individualização da Produção (unitização).

Produção em 2020

A norueguesa Statoil pretende começar a produção na área de Carcará em meados da década de 2020, afirmou à Reuters o chefe da área de exploração da companhia, Tim Dodson.

"Isso é bom para nós... porque isso significa que há um limitado desembolso de capital até 2020", acrescentou.

Quando a transação for fechada, vai aumentar a taxa da dívida líquida da Statoil em cerca de 1,5 ponto percentual, acrescentou Dodson.

Segundo o diretor financeiro da Statoil, Hans Jakob Hegge, a aquisição não vai impactar a política de dividendos da companhia.

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