Petrobras terá de elevar investimentos em produção
Segundo fontes ligadas à ANP, é possível que a empresa tenha de elevar as projeções já em seu próximo plano de negócios, em meados do ano
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Rio de Janeiro - A revisão que a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis ( ANP ) começou a divulgar nesta semana sobre os planos de desenvolvimento dos maiores campos de petróleo da Petrobras deve forçar a companhia a elevar a suas metas de produção.
Segundo duas fontes ligadas à agência, é possível que a empresa tenha de elevar as projeções já em seu próximo plano de negócios, em meados do ano.
A ANP aprovou, com ressalvas, o plano de desenvolvimento apresentado pela Petrobras para o campo de Roncador, o primeiro de 11 megacampos que estão tendo as atividades revistas pelo regulador.
As 11 concessões são as que mais pagam participação especial no País, responsáveis por 4/5 da produção nacional.
A agência exigiu, por exemplo, que a Petrobras invista em mais poços e plataformas, a custos de mais de R$ 1 bilhão, numa previsão conservadora.
O resultado de Roncador foi publicado em ata de reunião de 7 de janeiro, mas a Petrobras informou que ainda não recebeu comunicação oficial.
Nos próximos meses, a ANP divulgará a revisão dos outros dez campos e, segundo as fontes, deve manter o rigor nas avaliações, levando a Petrobras a aumentar investimento, maquinário, eficiência e produção nos campos mais antigos.
O objetivo da ANP é reverter o declínio, que chegou a 40% em campos antigos entre 2011 e 2012, enquanto a Petrobras direcionou os olhos para o pré-sal.
Estagnação
A Petrobras está com a produção estagnada desde 2010 e só prevê aumento a partir de 2014.
A previsão era passar dos atuais 2 milhões de barris/dia, para 3 milhões de barris/dia em 2015 e 4,9 milhões barris/dia em 2020. A maior parte do crescimento viria do pré-sal.
A companhia informou em nota ter realizado várias reuniões técnicas, explicando estudos e respondendo a questionamentos.
"A Petrobras vem desenvolvendo o campo de Roncador dentro das melhores práticas da indústria, utilizando as técnicas e estudos mais avançados, com vistas a obter o máximo de recuperação de petróleo e gás das jazidas que compõem a concessão", disse a estatal em nota.
Rio de Janeiro - A revisão que a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis ( ANP ) começou a divulgar nesta semana sobre os planos de desenvolvimento dos maiores campos de petróleo da Petrobras deve forçar a companhia a elevar a suas metas de produção.
Segundo duas fontes ligadas à agência, é possível que a empresa tenha de elevar as projeções já em seu próximo plano de negócios, em meados do ano.
A ANP aprovou, com ressalvas, o plano de desenvolvimento apresentado pela Petrobras para o campo de Roncador, o primeiro de 11 megacampos que estão tendo as atividades revistas pelo regulador.
As 11 concessões são as que mais pagam participação especial no País, responsáveis por 4/5 da produção nacional.
A agência exigiu, por exemplo, que a Petrobras invista em mais poços e plataformas, a custos de mais de R$ 1 bilhão, numa previsão conservadora.
O resultado de Roncador foi publicado em ata de reunião de 7 de janeiro, mas a Petrobras informou que ainda não recebeu comunicação oficial.
Nos próximos meses, a ANP divulgará a revisão dos outros dez campos e, segundo as fontes, deve manter o rigor nas avaliações, levando a Petrobras a aumentar investimento, maquinário, eficiência e produção nos campos mais antigos.
O objetivo da ANP é reverter o declínio, que chegou a 40% em campos antigos entre 2011 e 2012, enquanto a Petrobras direcionou os olhos para o pré-sal.
Estagnação
A Petrobras está com a produção estagnada desde 2010 e só prevê aumento a partir de 2014.
A previsão era passar dos atuais 2 milhões de barris/dia, para 3 milhões de barris/dia em 2015 e 4,9 milhões barris/dia em 2020. A maior parte do crescimento viria do pré-sal.
A companhia informou em nota ter realizado várias reuniões técnicas, explicando estudos e respondendo a questionamentos.
"A Petrobras vem desenvolvendo o campo de Roncador dentro das melhores práticas da indústria, utilizando as técnicas e estudos mais avançados, com vistas a obter o máximo de recuperação de petróleo e gás das jazidas que compõem a concessão", disse a estatal em nota.