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Petrobras reafirma metas de desinvestimentos de US$ 21 bi

A manifestação da estatal ocorre após o TCU ter decidido revogar a medida cautelar que impedia a companhia de iniciar novos desinvestimentos

Petrobras: a estatal estabeleceu como meta diminuir seu nível de alavancagem para 2,5 vezes em 2018, ante 4,7 vezes em setembro de 2016 (Paulo Whitaker/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2017 às 21h39.

Última atualização em 15 de março de 2017 às 23h42.

São Paulo - A Petrobras reafirmou, em fato relevante publicado nesta noite de quarta-feira, 15, a manutenção da meta de parcerias e desinvestimentos, de US$ 21 bilhões, estabelecida no Plano Estratégico para o biênio 2017/2018.

A manifestação da estatal ocorre após o Tribunal de Contas da União (TCU) ter decidido, nesta quarta-feira, 15, revogar a cautelar que impedia a companhia de iniciar novos desinvestimento e de concluir os que se encontravam em andamento, determinando que a petroleira passe a adotar uma sistemática revisada para a venda de ativos.

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De acordo com o texto do fato relevante, a "decisão é fundamental para que a companhia possa seguir em frente com seu Plano de Parcerias e Desinvestimentos, que é considerado um dos principais pilares para alcance da meta de redução da alavancagem".

A Petrobras estabeleceu como meta diminuir seu nível de alavancagem para 2,5 vezes em 2018, ante 4,7 vezes em setembro de 2016, último dado disponível.

A estatal reafirma que a decisão permite a conclusão de dois de seus projetos - venda de participação nos campos de Baúna e Tartaruga Verde e de participação no Campo de Saint Malo no Golfo do México norte-americano - que já constavam da lista dos cinco projetos autorizados pelo TCU na cautelar de 07/12/2016.

O uso da sistemática revisada se aplica a partir da fase em que esses negócios já se encontram. Apenas nos demais projetos, a sistemática revisada será aplicada "desde o seu início".

Por fim, a Petrobras informa que a sistemática de desinvestimentos está sujeita a melhorias contínuas, sempre observando as melhores práticas de mercado em operações de aquisições e desinvestimentos.

"A partir das recomendações sugeridas pelo TCU, de modo a aprimorar seu processo competitivo a sistemática foi então revista e apresentada para o Tribunal, culminando com a decisão hoje proferida".

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