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Petrobras quer indenizações de empreiteiras por corrupção

Como muitas empresas não têm dinheiro em caixa o suficiente, uma opção seria pagamento em ativos ou pedaços dessas empreiteiras

Indenizações: uma opção seria pagamento em ativos ou pedaços dessas empreiteiras à Petrobras (Ari Versiani/AFP)

Karin Salomão

Publicado em 30 de março de 2015 às 11h23.

São Paulo - A Petrobras quer cobrar indenizações das empreiteiras pelos danos causados por um esquema de corrupção, investigado na Operação Lava Jato . Assim, a estatal quer recuperar parte das perdas bilionárias por propinas e sobrepreço.

Como muitas empresas não têm dinheiro em caixa o suficiente, uma opção seria pagamento em ativos ou pedaços dessas empreiteiras. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Depois da revelação que as construtoras pagaram propina pelos contratos e que muitos continham sobrepreço, acordos deixaram de ser pagos pela Petrobras . Assim, a estatal ficou sem condições de financiar a exploração do pré-sal.

Segundo apuração do jornal, um grupo de trabalho entre a Petrobras e a Advocacia Geral da União (AGU) está desenvolvendo um plano de ressarcimento à estatal.

O objetivo é garantir, ao mesmo tempo, caixa para a Petrobras e condições para retomar projetos parados das empreiteiras.

Novo sócio

Para o governo, seria ruim aceitar ações dessas empresas, de acordo com a Folha. Isso significaria que o governo se tornaria sócio das empresas que participaram de esquemas de corrupção e desvios de dinheiro.

Por outro lado, o pagamento em ativos enfraqueceria as empresas, que teriam menos garantias na hora de pedir empréstimos a bancos.

As perdas causadas pelo aumento dos gastos e sobrepreço causado pelo suposto cartel não serão discriminadas no balanço do quarto trimestre e do ano de 2014.

Para conseguir entregar o balanço a tempo, a nova diretoria decidiu calcular apenas o prejuízo com propinas a ex-funcionários e políticos e corrupção .

Para isso, montou uma força-tarefa para analisar os depoimentos dos delatores da Operação Lava Jato.

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Depois da revelação que as construtoras pagaram propina pelos contratos e que muitos continham sobrepreço, acordos deixaram de ser pagos pela Petrobras . Assim, a estatal ficou sem condições de financiar a exploração do pré-sal.

Segundo apuração do jornal, um grupo de trabalho entre a Petrobras e a Advocacia Geral da União (AGU) está desenvolvendo um plano de ressarcimento à estatal.

O objetivo é garantir, ao mesmo tempo, caixa para a Petrobras e condições para retomar projetos parados das empreiteiras.

Novo sócio

Para o governo, seria ruim aceitar ações dessas empresas, de acordo com a Folha. Isso significaria que o governo se tornaria sócio das empresas que participaram de esquemas de corrupção e desvios de dinheiro.

Por outro lado, o pagamento em ativos enfraqueceria as empresas, que teriam menos garantias na hora de pedir empréstimos a bancos.

As perdas causadas pelo aumento dos gastos e sobrepreço causado pelo suposto cartel não serão discriminadas no balanço do quarto trimestre e do ano de 2014.

Para conseguir entregar o balanço a tempo, a nova diretoria decidiu calcular apenas o prejuízo com propinas a ex-funcionários e políticos e corrupção .

Para isso, montou uma força-tarefa para analisar os depoimentos dos delatores da Operação Lava Jato.

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