Petrobras quer comercialidade de reservas da cessão onerosa
Chamada "cessão onerosa" refere-se a acordo feito entre a União e a Petrobras que envolveu a antecipação de recursos para a empresa em troca de petróleo
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2013 às 13h36.
Rio de Janeiro - A Petrobras tem intenção de declarar a comercialidade das reservas de petróleo das áreas envolvidas na "cessão onerosa", mas ainda não há uma data definida para isso ocorrer, disse nesta quarta-feira o diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli, no intervalo de um evento do setor no Rio.
A chamada "cessão onerosa" refere-se a acordo feito entre a União e a Petrobras que envolveu a antecipação de recursos para a empresa em troca de petróleo, na última capitalização da estatal. O volume previsto na negociação foi de 5 bilhões de barris de óleo equivalente.
A título de comparação, a maior reserva já descoberta no país, a área de Libra, tem estimados entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de óleo equivalente recuperáveis.
"Na cessão onerosa, em um determinado período, a gente tem que avisar à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e aos ministérios que nós estamos tendo bons resultados", disse o diretor a jornalistas.
"E que a gente tem intenção de declarar a comercialidade", acrescentou ele.
O diretor de E&P da estatal afirmou que ainda não há uma data marcada para a declaração da comercialidade da área da "cessão onerosa".
"A declaração não se avisa com antecedência. O que dá para dizer é que os resultados são muito bons", afirmou Formigli. "A declaração de comercialidade não precisa acontecer para a gente discutir com o governo", acrescentou.
Na véspera, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foste, disse que a empresa obteve bons resultados na área e que o potencial é "esplêndido".
Graça Foster, como é conhecida, acrescentou que enviou uma carta ao governo para tratar da comercialidade da área da cessão onerosa.
Sergipe-Alagoas
O executivo disse que a estatal pretende fazer um Teste de Longa Duração (TLD) na Bacia de Sergipe-Alagoas, a partir do fim de 2015.
A ideia da empresa é iniciar a produção em 2018 com uma unidade com capacidade de 100 mil barris/dia.
Segundo Formigli, trata-se de uma área promissora, conforme antecipou a Reuters em setembro. Uma campanha exploratória na costa de Sergipe mostra que uma área controlada pela Petrobras e um parceiro indiano possivelmente possui mais de 1 bilhão de barris de petróleo, disseram fontes do governo e da indústria à Reuters.
Rio de Janeiro - A Petrobras tem intenção de declarar a comercialidade das reservas de petróleo das áreas envolvidas na "cessão onerosa", mas ainda não há uma data definida para isso ocorrer, disse nesta quarta-feira o diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli, no intervalo de um evento do setor no Rio.
A chamada "cessão onerosa" refere-se a acordo feito entre a União e a Petrobras que envolveu a antecipação de recursos para a empresa em troca de petróleo, na última capitalização da estatal. O volume previsto na negociação foi de 5 bilhões de barris de óleo equivalente.
A título de comparação, a maior reserva já descoberta no país, a área de Libra, tem estimados entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de óleo equivalente recuperáveis.
"Na cessão onerosa, em um determinado período, a gente tem que avisar à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e aos ministérios que nós estamos tendo bons resultados", disse o diretor a jornalistas.
"E que a gente tem intenção de declarar a comercialidade", acrescentou ele.
O diretor de E&P da estatal afirmou que ainda não há uma data marcada para a declaração da comercialidade da área da "cessão onerosa".
"A declaração não se avisa com antecedência. O que dá para dizer é que os resultados são muito bons", afirmou Formigli. "A declaração de comercialidade não precisa acontecer para a gente discutir com o governo", acrescentou.
Na véspera, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foste, disse que a empresa obteve bons resultados na área e que o potencial é "esplêndido".
Graça Foster, como é conhecida, acrescentou que enviou uma carta ao governo para tratar da comercialidade da área da cessão onerosa.
Sergipe-Alagoas
O executivo disse que a estatal pretende fazer um Teste de Longa Duração (TLD) na Bacia de Sergipe-Alagoas, a partir do fim de 2015.
A ideia da empresa é iniciar a produção em 2018 com uma unidade com capacidade de 100 mil barris/dia.
Segundo Formigli, trata-se de uma área promissora, conforme antecipou a Reuters em setembro. Uma campanha exploratória na costa de Sergipe mostra que uma área controlada pela Petrobras e um parceiro indiano possivelmente possui mais de 1 bilhão de barris de petróleo, disseram fontes do governo e da indústria à Reuters.