Exame Logo

Petrobras nega que tenha havido bloqueio de refinaria em MG

A Petrobras afirmou que não houve bloqueio nem interrupção de tráfego de veículos na Refinaria Gabriel Passos

Produção de petróleo: presidente de sindicato informou que a manifestação foi interrompida, após reunião das empresas com a Petrobras (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 17h24.

Rio de Janeiro - A Petrobras afirmou nesta segunda-feira que não houve bloqueio nem interrupção de tráfego de veículos na Refinaria Gabriel Passos (Regap), região metropolitana de Belo Horizonte , onde mais cedo um sindicato local informou sobre um protesto envolvendo cerca de 150 caminhões, que teria prejudicado o escoamento de combustíveis.

O presidente do Sindicato das Empresas e Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes, informou por telefone que a manifestação foi interrompida, após reunião das empresas com a Petrobras.

Mais cedo, o sindicalista havia informado que trasportadoras que prestam serviço para a Petrobras haviam paralisado suas atividades na madrugada desta segunda-feira e cerca de 150 caminhões estariam parados na entrada da refinaria, que tem capacidade para processar 150 mil barris de petróleo/dia e abastece grande parte do mercado mineiro. O protesto ocorreu porque, segundo Gomes, a Petrobras teria fechado acordo de transporte com mais de dez transportadoras de combustíveis, há cerca de nove meses, que investiram para atender à petroleira, mas que nunca foram demandadas. O sindicato argumenta que parte da demanda que antes era feita por caminhões está sendo desviada para uma ferrovia operada pela VLI, que tem a Vale como uma das acionistas, o que levou a Petrobras a nunca acionar as empresas contratadas.

Combustíveis da Regap também são transportados por duto até o terminal ferroviário, o que ameniza riscos relacionados ao abastecimento de combustíveis no Estado, em caso de protestos como os registrados nesta manhã.

Inaugurada em 1968, a Regap produz gasolina, diesel, combustível marítimo, querosone de aviação (QAV), gás liquefeito de petróleo (GLP), dentre outros derivados de petróleo.

O sindicalista afirmou que a categoria está mobilizada para protestar contra a redução da demanda.

Dentre as transportadoras contratadas e não demandadas, segundo Gomes, há empresas com até 200 caminhões, mas também outras com frotas menores. "(A Petrobras) fez o contrato com as transportadoras, criou uma expectativa, os transportadores investiram, gastaram e, de repente, ela mandou o trabalho todo por ferrovia", afirmou Gomes, explicando que os contratos assinados não traziam garantias aos transportadores.

"O pagamento só é feito se transportar."

Veja também

Rio de Janeiro - A Petrobras afirmou nesta segunda-feira que não houve bloqueio nem interrupção de tráfego de veículos na Refinaria Gabriel Passos (Regap), região metropolitana de Belo Horizonte , onde mais cedo um sindicato local informou sobre um protesto envolvendo cerca de 150 caminhões, que teria prejudicado o escoamento de combustíveis.

O presidente do Sindicato das Empresas e Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes, informou por telefone que a manifestação foi interrompida, após reunião das empresas com a Petrobras.

Mais cedo, o sindicalista havia informado que trasportadoras que prestam serviço para a Petrobras haviam paralisado suas atividades na madrugada desta segunda-feira e cerca de 150 caminhões estariam parados na entrada da refinaria, que tem capacidade para processar 150 mil barris de petróleo/dia e abastece grande parte do mercado mineiro. O protesto ocorreu porque, segundo Gomes, a Petrobras teria fechado acordo de transporte com mais de dez transportadoras de combustíveis, há cerca de nove meses, que investiram para atender à petroleira, mas que nunca foram demandadas. O sindicato argumenta que parte da demanda que antes era feita por caminhões está sendo desviada para uma ferrovia operada pela VLI, que tem a Vale como uma das acionistas, o que levou a Petrobras a nunca acionar as empresas contratadas.

Combustíveis da Regap também são transportados por duto até o terminal ferroviário, o que ameniza riscos relacionados ao abastecimento de combustíveis no Estado, em caso de protestos como os registrados nesta manhã.

Inaugurada em 1968, a Regap produz gasolina, diesel, combustível marítimo, querosone de aviação (QAV), gás liquefeito de petróleo (GLP), dentre outros derivados de petróleo.

O sindicalista afirmou que a categoria está mobilizada para protestar contra a redução da demanda.

Dentre as transportadoras contratadas e não demandadas, segundo Gomes, há empresas com até 200 caminhões, mas também outras com frotas menores. "(A Petrobras) fez o contrato com as transportadoras, criou uma expectativa, os transportadores investiram, gastaram e, de repente, ela mandou o trabalho todo por ferrovia", afirmou Gomes, explicando que os contratos assinados não traziam garantias aos transportadores.

"O pagamento só é feito se transportar."

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasIndústria do petróleoMinas GeraisPetrobrasPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame