Negócios

Petrobras nega pressão interna contra venda de fatia na Braskem

Reportagem publicada no Valor Econômico afirma que grupo de técnicos da estatal está tentando dissuadir conselheiros de exercerem direito de venda da fatia

Petrobras: petroleira acrescentou que o Plano de Negócios e Gestão para o período 2019-2023 incluirá estratégias da companhia para setor petroquímico (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: petroleira acrescentou que o Plano de Negócios e Gestão para o período 2019-2023 incluirá estratégias da companhia para setor petroquímico (Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de agosto de 2018 às 15h43.

São Paulo - A Petrobras negou na noite de quarta-feira a existência de pressão interna contra a venda da fatia na petroquímica Braskem, em resposta a um pedido de esclarecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O pedido foi motivado por uma reportagem publicada no jornal Valor Econômico, na segunda-feira, afirmando que um grupo de técnicos da estatal está tentando dissuadir conselheiros e o alto escalão de exercerem o direito de venda da fatia na petroquímica.

No esclarecimento, a Petrobras disse que, conforme divulgado anteriormente, caso a negociação entre a Odebrecht e a holandesa LyondellBasell seja finalizada com êxito, a Petrobras "irá analisar os termos e condições da oferta, de forma a avaliar o eventual exercício dos direitos da companhia previstos no acordo de acionistas da Braskem".

A Petrobras acrescentou que o Plano de Negócios e Gestão para o período 2019-2023, que está em elaboração, incluirá estratégias da companhia para o setor petroquímico.

A LyondellBasell, segundo apurou a Reuters em junho, fez uma oferta em dinheiro e ações para adquirir a fatia controladora detida pela Odebrecht na Braskem, e ofereceu estender as mesmas condições à Petrobras, que divide o controle da Braskem com a Odebrecht.

 

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