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Gasolina S-50 não muda política de importação, diz Petrobras

"O produto que a Petrobras vinha importando já tinha essa qualidade [ultrabaixo teor de enxofre]", afirmou gerente da estatal


	Preços de gasolina, álcool e diesel em posto de combustível: de 2005 a 2013, a Petrobras investiu R$ 20,6 bilhões no Programa de Qualidade da Gasolina
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Preços de gasolina, álcool e diesel em posto de combustível: de 2005 a 2013, a Petrobras investiu R$ 20,6 bilhões no Programa de Qualidade da Gasolina (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 14h30.

Rio - A introdução, a partir deste ano, da gasolina S-50, com ultrabaixo teor de enxofre, não mudará em nada a política de importações de combustíveis da Petrobras, informou Frederico Kremer, gerente de soluções comerciais e desenvolvimento de produtos do abastecimento.

"O produto que a Petrobras vinha importando já tinha essa qualidade", afirmou Kremer, em entrevista coletiva sobre o lançamento da gasolina, encerrada há pouco na sede da Petrobras. Segundo o executivo, a introdução da tecnologia não muda nem preço nem quantidade das importações.

De 2005 a 2013, a Petrobras investiu R$ 20,6 bilhões no Programa de Qualidade da Gasolina, o que incluiu a construção de 21 unidades para preparar as 11 refinarias da estatal para serem capazes de produzir a gasolina S-50 (com 50 partículas por milhão de enxofre).

Apesar do alto montante de investimentos, segundo Kremer, a introdução do novo combustível não mudará a política de preços.

Em meio a sucessivos problemas com as refinarias da Petrobras, que operam no limite de capacidade, o diretor de Abastecimento da companhia, José Carlos Cosenza, alegou imprevistos na agenda para não participar da entrevista coletiva.

Perguntado, Kremer foi impedido de comentar o assunto pela assessoria da imprensa da Petrobras, sob alegação de que o executivo não acompanha o assunto.

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