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Petrobras estima venda de refinaria na Bahia em 2 meses

Estatal prentende vender 8 refinarias, como parte de um processo de desinvestimentos da empresa, que está focando na exploração do pré-sal

Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras: CEO disse que está confiante em vender as refinarias colocadas à venda até o final de 2021 (Patricia Monteiro/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 31 de julho de 2020 às 12h37.

Última atualização em 31 de julho de 2020 às 12h37.

A Petrobras avalia que conversas para a venda da refinaria Rlam, na Bahia, estão evoluindo bem com a empresa selecionada em um processo competitivo, e que o negócio poderá ser acertado ainda neste ano, em um ou dois meses, disse o presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, nesta sexta-feira.

Em teleconferência com analistas e investidores, ele não mencionou o nome da companhia com quem a empresa está negociando a segunda maior refinaria do país.

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O fundo soberano da Abu Dhabi Mubadala fez a melhor oferta na fase vinculante e ganhou o direito de discutir com exclusividade os termos do contrato de compra com a Petrobras, conforme reportagem da Reuters.

A declaração de Castello Branco foi feita apesar de algumas resistências para a venda do ativo e após o Tribunal de Contas da União (TCU) ter divulgado nesta semana parecer favorável à continuidade do processo de venda das refinarias da Petrobras.

O processo chegou a ser questionado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelas mesas de Câmara e Senado Federal.

O CEO disse que está confiante em vender as refinarias colocadas à venda até o final de 2021.

Castello Branco disse ainda que Petrobras decidiu começar a pagar linhas de crédito compromissado para reduzir custos e melhorar a percepção de risco em meio à crise.

A estatal já pagou 3,5 bilhões de dólares em linhas compromissadas, disse a diretora financeira, Andrea Almeida.

Apesar de captações de 5,6 bilhões de dólares, a dívida bruta aumentou apenas 2 bilhões no último trimestre, apontou a Petrobras.

O CEO comentou ainda que os preços de petróleo e a demanda melhoraram, mas as incertezas da crise da Covid-19 permanecem.

Dessa forma, destacou que a Petrobras está disposta a "sair da crise como vencedora" e está "endereçando" medidas estruturais para ter recuperação "em forma de jota".

Na véspera, a empresa divulgou prejuízo líquiZdo de 2,7 bilhões de reais no segundo trimestre, ante lucro de 18,87 bilhões de reais mesmo período do ano passado, quando a companhia tinha registrado seu melhor resultado trimestral.

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