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Petrobras diz a empregados que greve não ajudaria país e seria retrocesso

Trabalhadores ligados à FUP prometem começar o movimento grevista a partir do primeiro minuto de quarta-feira, dia 30

Petrobras: estatal enviou nesta segunda-feira uma carta à força de trabalho da companhia na qual pede uma reflexão sobre uma greve programada pelos petroleiros (Mario Tama/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 28 de maio de 2018 às 11h59.

Rio de Janeiro - A diretoria da Petrobras enviou nesta segunda-feira uma carta à força de trabalho da companhia na qual pede uma reflexão sobre uma greve programada pelos petroleiros e defende que a paralisação prevista para esta semana não seria positiva nem para a empresa e nem para o país.

"Como a Petrobras e a sua força de trabalho podem melhor ajudar o Brasil neste momento? Não acreditamos que seja com paralisações e com pressões para redução de nossos preços", afirmou a diretoria, segundo documento visto pela Reuters.

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"Em nosso entendimento, isso teria justamente o efeito contrário: seria um retrocesso em direção ao aumento do endividamento, prejudicando os consumidores, a própria empresa, e, em última instância, a sociedade", afirmou o texto.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos filiados convocaram a categoria petroleira para uma greve nacional de advertência de 72 horas, segundo nota do site da entidade.

Os trabalhadores ligados à FUP prometem começar o movimento grevista a partir do primeiro minuto de quarta-feira, dia 30. O objetivo da greve seria "baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída imediata do presidente (da Petrobras) Pedro Parente".

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