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Petrobras avaliará balanço do 3º tri não auditado na sexta

No mês passado, o diretor financeiro da petroleira, Almir Barbassa, indicou o dia 12 de dezembro como meta para a publicação dos números não auditados

Petrobras: divulgação ao mercado ainda depende da aprovação do resultado pelo conselho (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 19h17.

Rio - O Conselho de Administração da Petrobras irá avaliar o resultado financeiro da empresa do terceiro trimestre deste ano não auditado pela PricewaterhouseCoopers (PwC) na próxima sexta-feira, dia 12.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que a ideia é analisar o balanço, mas, a divulgação ao mercado ainda depende da aprovação do resultado pelo conselho.

No mês passado, o diretor financeiro da petroleira, Almir Barbassa, indicou o dia 12 de dezembro como meta para a publicação dos números não auditados.

Segundo fontes, o balanço do terceiro trimestre não trará baixas contábeis decorrentes de supostos superfaturamentos em obras, como ficou evidenciado após denúncias feitas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e delator da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga casos de corrupção na empresa. A alteração dos valores dos ativos depende ainda da conclusão do trabalho de escritório de advocacia especificamente contratado para isso.

O balanço é o principal tema da pauta da reunião do conselho de sexta-feira. Por isso, não há possibilidade de os números não chegarem a ser analisados, de acordo com fontes.

No início de dezembro, quando o conselho de administração da Petrobras esperava aprovar e liberar o resultado para o mercado e, assim, conseguir cumprir o prazo de divulgação estabelecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a petroleira foi impedida de fazê-lo porque ainda estava em negociação com a PWC.

A empresa de auditoria demonstrou constrangimento em validar os números diante das denúncias feitas por Costa e outros delatores da Lava Jato.

A primeira consequência foi o afastamento do presidente da subsidiária de transporte do grupo, a Transpetro, Sérgio Machado. O prazo para que ele retornasse ao cargo expirou no último dia 4, mas ele teve a licença prolongada.

Outras exigências foram feitas pela PwC, não divulgadas pela Petrobras ou pela auditora.

Desde então, a Petrobras vem demonstrando ao mercado que está colocando em práticas medidas mais rigorosas de controle de contratos.

Alguns funcionários foram afastados de cargos de confiança, após auditoria interna verificar que eles não teriam cumprido todas as normas internas de contratação, que inibiriam desvios de recursos.

Também foi autorizada a criação de uma diretoria de Governança Corporativa. O nome do novo diretor ainda está sendo escolhido.

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Rio - O Conselho de Administração da Petrobras irá avaliar o resultado financeiro da empresa do terceiro trimestre deste ano não auditado pela PricewaterhouseCoopers (PwC) na próxima sexta-feira, dia 12.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que a ideia é analisar o balanço, mas, a divulgação ao mercado ainda depende da aprovação do resultado pelo conselho.

No mês passado, o diretor financeiro da petroleira, Almir Barbassa, indicou o dia 12 de dezembro como meta para a publicação dos números não auditados.

Segundo fontes, o balanço do terceiro trimestre não trará baixas contábeis decorrentes de supostos superfaturamentos em obras, como ficou evidenciado após denúncias feitas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e delator da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga casos de corrupção na empresa. A alteração dos valores dos ativos depende ainda da conclusão do trabalho de escritório de advocacia especificamente contratado para isso.

O balanço é o principal tema da pauta da reunião do conselho de sexta-feira. Por isso, não há possibilidade de os números não chegarem a ser analisados, de acordo com fontes.

No início de dezembro, quando o conselho de administração da Petrobras esperava aprovar e liberar o resultado para o mercado e, assim, conseguir cumprir o prazo de divulgação estabelecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a petroleira foi impedida de fazê-lo porque ainda estava em negociação com a PWC.

A empresa de auditoria demonstrou constrangimento em validar os números diante das denúncias feitas por Costa e outros delatores da Lava Jato.

A primeira consequência foi o afastamento do presidente da subsidiária de transporte do grupo, a Transpetro, Sérgio Machado. O prazo para que ele retornasse ao cargo expirou no último dia 4, mas ele teve a licença prolongada.

Outras exigências foram feitas pela PwC, não divulgadas pela Petrobras ou pela auditora.

Desde então, a Petrobras vem demonstrando ao mercado que está colocando em práticas medidas mais rigorosas de controle de contratos.

Alguns funcionários foram afastados de cargos de confiança, após auditoria interna verificar que eles não teriam cumprido todas as normas internas de contratação, que inibiriam desvios de recursos.

Também foi autorizada a criação de uma diretoria de Governança Corporativa. O nome do novo diretor ainda está sendo escolhido.

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