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Petrobras aumenta exportações de petróleo para Ásia

Região já é responsável por 38% das vendas para o exterior feitas pela empresa

A Petrobras aumentou as exportações para a Ásia
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 13h13.

Cingapura - A Petrobras aumentou suas exportações de petróleo para a Ásia para 38 por cento do total do país neste ano, elevando sua participação em economias com mercados de energia em rápida expansão.

As exportações para a Ásia ficaram em 34 por cento do total em 2010, disse Guilherme Franca, gerente do trading global de petróleo da empresa, à Reuters em entrevista no intervalo da conferência Asia Pacific Petroleum Conference (APPEC).

As exportações totais de petróleo do Brasil, segundo maior produtor da América do Sul, podem subir para cerca de 500 mil barris por dia neste ano, contra 494 mil bpd em 2010, acrescentou.

"Nossos principais consumidores para os próximos anos são as refinarias que valorizam o petróleo médio-pesado com baixo nível de enxofre", disse Franca. "Novas refinarias com alta capacidade conversão estão sendo construídas na Ásia, por isso é natural que as vendas de petróleo brasileiro aumentem para o Extremo Oriente."

Embora o Brasil ainda tenha participação marginal nas exportações de petróleo, o país poderá se tornar um grande participante na próxima década. O país agora importa petróleo leve para fazer combustíveis em suas refinarias domésticas, que são mais simples do que as plantas da Ásia que podem processar produtos mais pesados.

O Brasil espera obter uma maior participação no mercado asiático oferecendo produtos com qualidade que diferem daquelas dos fornecedores de longa data como os produtores do Oriente Médio, os principais fornecedores para o continente.

"A demanda asiática tem crescido estavelmente e variações de petróleo doce médio-pesado, como o brasileiro, não é um tipo comum ofertado na região", disse Franca.

O petróleo doce (sweet crude) contém baixo nível de enxofre e é largamente utilizado para produção de gasolina.

As exportações de petróleo da Petrobras para a Ásia foram de tipos com densidade entre 16 e 29 graus API, com 74 por cento do total do volume exportado em 2011 sendo acima de 21 graus API.

A Petrobras está usando tanques de estocagem em sua refinaria Nansei Sekiyu na ilha de Okinawa, no Japão, como um centro de distribuição para clientes no nordeste asiático, incluindo outras refinarias japonesas e compradores da Coreia do Sul e da China.

A produção doméstica da Petrobras caiu para 1,97 milhão de barris por dia em julho, queda de 3,8 por cento ante junho, por causa de uma série de paradas para manutenção. Mas a companhia espera extrair 6,4 milhões de barris por dia até o final da década.

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Cingapura - A Petrobras aumentou suas exportações de petróleo para a Ásia para 38 por cento do total do país neste ano, elevando sua participação em economias com mercados de energia em rápida expansão.

As exportações para a Ásia ficaram em 34 por cento do total em 2010, disse Guilherme Franca, gerente do trading global de petróleo da empresa, à Reuters em entrevista no intervalo da conferência Asia Pacific Petroleum Conference (APPEC).

As exportações totais de petróleo do Brasil, segundo maior produtor da América do Sul, podem subir para cerca de 500 mil barris por dia neste ano, contra 494 mil bpd em 2010, acrescentou.

"Nossos principais consumidores para os próximos anos são as refinarias que valorizam o petróleo médio-pesado com baixo nível de enxofre", disse Franca. "Novas refinarias com alta capacidade conversão estão sendo construídas na Ásia, por isso é natural que as vendas de petróleo brasileiro aumentem para o Extremo Oriente."

Embora o Brasil ainda tenha participação marginal nas exportações de petróleo, o país poderá se tornar um grande participante na próxima década. O país agora importa petróleo leve para fazer combustíveis em suas refinarias domésticas, que são mais simples do que as plantas da Ásia que podem processar produtos mais pesados.

O Brasil espera obter uma maior participação no mercado asiático oferecendo produtos com qualidade que diferem daquelas dos fornecedores de longa data como os produtores do Oriente Médio, os principais fornecedores para o continente.

"A demanda asiática tem crescido estavelmente e variações de petróleo doce médio-pesado, como o brasileiro, não é um tipo comum ofertado na região", disse Franca.

O petróleo doce (sweet crude) contém baixo nível de enxofre e é largamente utilizado para produção de gasolina.

As exportações de petróleo da Petrobras para a Ásia foram de tipos com densidade entre 16 e 29 graus API, com 74 por cento do total do volume exportado em 2011 sendo acima de 21 graus API.

A Petrobras está usando tanques de estocagem em sua refinaria Nansei Sekiyu na ilha de Okinawa, no Japão, como um centro de distribuição para clientes no nordeste asiático, incluindo outras refinarias japonesas e compradores da Coreia do Sul e da China.

A produção doméstica da Petrobras caiu para 1,97 milhão de barris por dia em julho, queda de 3,8 por cento ante junho, por causa de uma série de paradas para manutenção. Mas a companhia espera extrair 6,4 milhões de barris por dia até o final da década.

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