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Pepsico mantém boa fase em meio à revolução nos alimentos

As estimativas são de um avanço de 30% das vendas na comparação anual, com os consumidores comprando mais refrigerantes com baixo teor de açúcar

Pepsico: o grupo adquiriu a startup Health Warrior, para ganhar consumidores que buscam opções mais saudáveis (Joe Raedle/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2019 às 06h10.

Última atualização em 9 de julho de 2019 às 06h30.

A fabricante de bebidas e alimentos Pepsico deve reportar nesta terça-feira, 09, um avanço considerável no segundo trimestre de 2019. As estimativas de analistas para a gigante de bens de consumo dão conta de um avanço de aproximadamente 30% das vendas na comparação anual, com os consumidores comprando mais refrigerantes com baixo teor de açúcar e outras bebidas mais saudáveis.

As ações do conglomerado atingiram alta recorde em abril, depois que a empresa reportou receita líquida de 12,8 bilhões de dólares e lucro líquido de 1,42 bilhão no primeiro trimestre, elevando os ganhos nos dois meses seguintes. O grupo prevê crescimento orgânico da receita em 4% para 2019.

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O bom desempenho recente ocorre em um cenário de transformação global do consumo de alimentos. O refrigerante emerge cada vez mais como o vilão da alimentação saudável, bem como salgadinhos e outros produtos do gênero, que historicamente ajudaram a Pepsico a se tornar a gigante que é.

Em outubro do ano passado, o grupo adquiriu a startup de alimentos nutritivos Health Warrior, em uma estratégia de concentrar esforços para ganhar consumidores que estão em busca de opções mais saudáveis. É o mesmo desafio que vem sendo encarado por outros grandes fabricantes de bebidas e alimentos, como Coca-Cola e Kraft Heinz.

Atender a esse novo consumidor é o maior desafio de Ramon Laguarta, empossado em outubro como presidente da companhia após 12 anos de gestão da indiana Indra Nooyi. Laguarta vem mostrando serviço. Ao final de fevereiro, o grupo anunciou a aquisição da marca Muscle Milk, da Hormel Foods, que inclui proteína em pó, shakes e barrinhas em seu portfólio, o que seria a primeira grande aposta do executivo para ampliar os horizontes rumo a esse mercado em franca expansão.

Desde sua chegada, as ações subiram 25%, para 185 bilhões de dólares de valor de mercado. O futuro da Pepsico continua cercado de incertezas, mas o curto prazo é de otimismo.

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